Fábricas de Soldados – Parte 3/6

Terceira parte de “Fábricas de Soldados”, trabalho do Veterano José Marcelino Martins
(Ex-Furriel de Transmissões da CCAÇ 5, Gatos Pretos) – Canjadude, 1968/70

NOTAS:
– O trabalho pode ser visto também em: Luís Graça & Camaradas da Guiné
– O texto está em conformidade com o original.
– As Imagens, Distintivos e notas assinaladas a “cor bordeaux” resultam da minha pesquisa e Arquivo Pessoal e são da minha inteira responsabilidade.
– As fontes bibliográficas estão identificadas.
– A Publicação deste trabalho, foi devidamente autorizada pelo seu autor.

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LOCALIZAÇÃO DOS ORGÃOS, UNIDADES E SERVIÇOS DO EXÉRCITO
(1961-1974)

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CHAVES.png
CHAVES

Cidade e sede de concelho, distrito de Vila Real, nas margens do rio Tâmega. Tem 13.476 habitantes. Tem foral dado por D. Afonso III em 1258. Foi a Aquae Flaviae dos Romanos, que ali tiveram umas termas. Colónia romana importantíssima, teve belos edifícios, como o demonstram as colunas, os capitéis, os plintos, as lápides que em Chaves têm aparecido. A ponte de 18 arcos sobre o rio Tâmega, que liga os dois bairros da cidade, é obra dos Romanos. Restos de antigas muralhas: castelo fundado por D. Dinis. Águas bicarbonatadas sódicas, mistas, sulfatadas. O concelho tem 49 freguesias e 45.260 habitantes.

Chaves (Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito) cidade do Distrito de Vila Real, Região Norte, sub-região do Alto Tâmega, com cerca de 18 500 habitantes no seu perímetro urbano, sendo por isso a segunda maior cidade do Distrito de Vila Real. É sede de um município com 591,23 km² de área e 41 243 habitantes (Censos 2011), subdividido em 39 freguesias.O município é limitado a norte pela Espanha, a leste pelo município de Vinhais, a sudeste por Valpaços, a sudoeste por Vila Pouca de Aguiar e a oeste por Boticas e Montalegre.
Como principais vias de acesso apresenta a Estrada Nacional 103 (que começa em Neiva, perto de Viana do Castelo, onde entronca com a EN13, e prolonga-se por uma paisagem multifacetada pelo Este do Alto Minho, e por toda a zona Norte de Trás-os-Montes, passando por localidades como Braga, Chaves, Vinhais, até acabar em Bragança) e a A24 (Chaves-Viseu). 
(Fontes: Censos 2011 / Wikipédia)

BC 10BATALHÃO DE CAÇADORES Nº 10
É instalado em Chaves pelo Decreto nº 32859 de 21 de Junho de 1943, Ordem do Exército nº 4 de 30 de Junho de 1943. Em 1975, passa a Destacamento de Chaves do Regimento de Infantaria de Vila Real pelo Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1977.
Pelo mesmo diploma, passa a Batalhão de Infantaria de Chaves
Pelo Decreto Lei nº 191/81 de 7 de Julho de 1977, Ordem do Exército nº 7 de 31 de Julho de 1981. passa a designar-se por Regimento de Infantaria de Chaves (RIC)
O Despacho nº 72/MDN/93 de 30 de Junho de 1993, publicado no Diário da Republica nº 161, 2ª série, de 14 de Julho de 1993, redenomina a unidade para Regimento de Infantaria nº 19 que se mantém até hoje – (2016) com a mesma designação

BC 3
Sargentos do Batalhão de Caçadores nº3 Postal Antigo de 1938 Antecessor do Batalhão de Caçadores nº 10 na Cidade de Chaves

Aprontou para os Teatros de Operações de Angola, Guiné e Moçambique:

CHAVES

coimbra
COIMBRA

Cidade, capital de distrito e da província da Beira Litoral e sede de concelho. Tem 55.870 habitantes. Caminho de Ferro. Está no declive de uma ampla colina, e é banhada pelo rio Mondego. Diz-se que teve por fundador o célebre Átaces, rei dos Alanos. Entre os mais notáveis edifícios, sobressaem a Sé Velha, de puro estilo românico, a Sé Nova, Santa Cruz, o Paço Episcopal e a Universidade. Berço de Francisco de Sá de Miranda, de Diogo e de Francisco de Paiva de Andrade, de Pedro de Mariz, de Joaquim Machado de Castro. Em Coimbra jazem D. Afonso Henriques e a Rainha Santa Isabel. O concelho tem 31 freguesias e 108.046 habitantes.

Coimbra (Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito) capital do Distrito de Coimbra, da Região Centro de Portugal, da sub-região estatística e comunidade inter-municipal da Região de Coimbra e da antiga província da Beira Litoral com 102 202 habitantes (2011) no seu perímetro urbano, sendo, por isso, a maior cidade da Região Centro. Sendo o maior núcleo urbano, é centro de referência na região das Beiras , com mais de dois milhões de habitantes. Banhada pelo rio Mondego, Coimbra é sede de um município com 319,4 km² de área e 143 396 habitantes (2011), subdividido em 18 freguesias. O município é limitado a norte pelo município da Mealhada, a leste por Penacova, Vila Nova de Poiares eMiranda do Corvo, a sul por Condeixa-a-Nova, a oeste por Montemor-o-Velho e a noroeste por Cantanhede. A cidade e o município são atravessados pelo rio Mondego proveniente da Serra da Estrela, no sentido Este-Oeste, sendo essa a principal particularidade geográfica do seu território.
– Foi Capital Nacional da Cultura em 2003. Uma das cidades mais antigas do país, foi a capital de Portugal antes de Lisboa, e apresenta como principal ex-libris a sua Universidade, uma das mais antigas da Europa e a mais antiga da Lusofonia.
– No dia 22 de Junho de 2013, Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, foram declaradas Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. (Fontes: Censos 2011 – Wikipédia)

2º GRUPO DE COMPANHIAS DE SAÚDE2º GRUPO DE COMPANHIAS DE SAÚDE
Esta unidade foi criada pelo Decreto de 8 de Junho de 1911, Ordem do Exército nº 13, de 9 de Junho de 1911. Em 1926 a Circular nº 30 de 15 de Setembro de 1926, Ordem do Exército nº 12, de 30 de Setembro de 1926, redenomina a unidade como 2ª Companhia de Saúde, voltando a ser de novo 2º Grupo de Companhias de Saúde, pela Portaria 12 087 de 24 de Outubro de 1947, Ordem do Exército nº8, de 25 de Novembro de 1947. A unidade é extinta pela Portaria nº 21195 de 20 de Março de 1965, Ordem do Exército nº 3, de 31 de Março de 1965.

* Imagem Carlos Coutinho (Colecção Pessoal)

coimbra convento carmelitas
A primeira referência ao Hospital Militar de Coimbra encontra-se no Decreto de 26 de maio de 1911 que o refere como hospital de 2ª classe. A reorganização do Serviço de Saúde Militar decorrente do referido Decreto levou à criação de 8 Companhias de Saúde, ficando 2 delas sediadas em Coimbra (a 2ª e a 5ª) e formando o 2º Grupo de Companhias de Saúde que se instalou, juntamente com o Hospital Militar de Coimbra no Convento de Santa Teresa (Convento das Carmelitas).

Aprontou para o Teatro de Operações da Guiné:

coimbra

DRM CoimbraDISTRITO DE RECRUTAMENTO E MOBILIZAÇÃO Nº 12

Foi estabelecido na localidade pelo Decreto nº 6 de Outubro de 1939, Ordem do exército nº 7, de 28 de Outubro de 1939. Pelo Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5 de 3 de Maio de 1977, é transformado no Distrito de Recrutamento e Mobilização de Coimbra. O Despacho nº 71/MDN/93 de 30 de Junho, publicado no Diário da Republica nº 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993, prevê a sua extinção, que vem a acontecer em 30 de Setembro de 1994, de acordo com o Despacho nº 178/94 de 2 de Setembro, do Chefe de Estado Maior do Exército, Ordem do Exército nº 9, de 30 de Setembro de 1994

HMR 2HOSPITAL MILITAR REGIONAL Nº 2

Foi criado, como Hospital Militar de Coimbra de 3ª classe, pelo Decreto de 11 de Novembro de 1909, Ordem do Exército nº 19, de 27 de Novembro de 1909. Pelo Decreto nº 12161 de 21 de Agosto de 1926, Ordem do Exército nº 10, de 31 de Agosto de 1926, é fixada a denominação que ainda detém. Porém, com a aprovação da Lei Orgânica nº 1-A/2009 de 7 de Julho (Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas) prevê a desactivação deste hospital, com a entrada em funcionamento do Hospital das Forças Armadas.

HMR 2

Imagem do HMR 2: Diário As Beiras

RMCQUARTEL-GENERAL
Coimbra foi, durante vários períodos, sede de comando militar de Divisão ou Região Militar. Pelo Decreto de 25 de Dezembro de 1911, Ordem do Exército nº 22, de 28 de Dezembro de 1901, foi instalado o Quartel-General da 5ª Divisão Militar Territorial, passando a Quartel-General da 5ª Divisão Militar, pelo Decreto de 8 de Junho de 1911, Ordem do Exército nº 13, de 9 de Junho de 1911. Em 1926 passa a Quartel-General da 2ª Região Militar pelo Decreto nº 11856, Ordem do Exército nº 8, de 12 de Julho de 1926, sendo extinto em 1961 pelo Decreto-Lei nº 43351 de 24 de Novembro de 1960, Ordem do Exército nº 9, de 30 de Novembro de 1960. Passados dez anos e por nova reorganização territorial do exército, pelo Decreto 203/70 de 11 de Maio, Ordem do Exército nº 5, de 31 de Maio de 1970, passa a existir o Quartel-General da Região Militar de Coimbra que, em 1975 passa a Quartel-General da Região Militar do Centro, de acordo com o Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5, de 31 de Maio de 1977. O Quartel-General foi extinto em 1993 pelo Decreto-Lei nº 50/93 de 26 de Fevereiro de 1992, publicado no Diário da Republica nº 48, 2ª série, de 1993, Ordem do Exército nº 10, de 31 de Outubro de 1993.

QG CENTRO
Quartel General da Região Militar do Centro

QG CENTRO

Imagens do Quartel General da RMC:
– Exército Português
– Estado Maior General das Forças Armadas

REGIMENTO DE ARTILHARIA LIGEIRA Nº 2

O Decreto nº 13851 de 29 de Junho de 1927, Ordem do Exército nº 7 de 30 de Junho de 1927 cria o Regimento, integrando o Grupo de Artilharia nº 22 que vinha do antecedente. Volta a ser referido no Decreto nº 20540 de 24 de Novembro de 1931, Ordem do Exército nº 15 de 18 de Dezembro de 1931. O Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exercito nº 5 de 31 de Maio de 1977 altera a designação para Regimento de Artilharia de Beja.

Aprontou para os Teatros de Operações de Angola e Moçambique:

coimbra 2

RI 12REGIMENTO DE INFANTARIA Nº 12

Pelas Instruções para a execução do Decreto nº 29957, de 24 de Outubro de 1939, Ordem do Exército nº 7 de 28 de Outubro de 1939, é instalado em Coimbra. Foi extinto pela Portaria nº 21195 de 20 de Março de 1965, transcrito na Ordem do Exército nº 3 de 31 de Março de 1965.

Aprontou para o Teatro de Operações de Angola:

coimbra 3

RSSREGIMENTO DO SERVIÇO DE SAÚDE

É criado pela Portaria nº 21195 de 20 de Março de 1965, Ordem do Exército nº 3, de 31 de Março de 1965, vindo a ser extinto pelo Decreto nº 171/77 de 4 de Maio de 1977, transcrito na Ordem do Exército nº 5, de 31 de Maio de 1977

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COIMBRA 4

TTM COIMBRATRIBUNAL MILITAR TERRITORIAL DE COIMBRA

Criado em 1912 pelo Decreto de 16 de Junho de 1912, transcrito na Ordem do Exército nº 81, de 27 de Julho de 1912, sob a designação de Tribunal Militar de Coimbra, É também referido no Decreto de 19 de Agosto de 1914, Ordem do Exército nº 19, de 21 de Agosto de 1914. O Decreto-Lei nº 50/76 de 21 de Janeiro, Ordem do Exército nº 1, de 31 de Janeiro de 1976, redenomina o Tribunal Militar de Coimbra como Tribunal Militar Territorial de Coimbra. Em 1993, o Despacho nº 131/93 de 14 de Julho e o Despacho 213/93, Ordem de Exército, nº 7 de 31 de Julho e nº 12 de 31 de Dezembro de 1993, extinguem em 30 de Setembro e consideram sem efeito a extinção, deste Tribunal.

covilhã

COVILHÃ

Cidade e sede do concelho, distrito de Castelo Branco, na encosta da Serra da Estrela, perto da margem direita do Zêzere. Tem 25.281 habitantes (covilhanenses). Berço de Pêro da Covilhã. Arredores férteis. Importante industria de lanifícios. O concelho tem 27 freguesias e 60.768 habitantes.

Covilhã (Ordem Militar de Cristo) – ( Ordem Civil do Mérito Agrícola e Industrial) é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Castelo Branco, à Região Centro, à sub-região daCova da Beira e à antiga província da Beira Baixa. É porta da Serra da Estrela e tem 36 356 habitantes no seu perímetro urbano formado por cinco freguesias: Covilhã e Canhoso, Teixoso e Sarzedo, Cantar-Galo e Vila do Carvalho, Boidobra e Tortosendo.
É sede de um município com 555,60 km² de área e 51 797 habitantes (Censos 2011), subdividido em 21 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Seia e Manteigas, a nordeste pela Guarda, a leste por Belmonte, a sul pelo Fundão e a oeste por Pampilhosa da Serra e Arganil.
Num estudo elaborado em 2007 pelo jornal Expresso, sobre a qualidade de vida nas cidades portuguesas, a Covilhã ocupa a 14ª posição, situando-se à frente das restantes cidades do interior do país.

BATALHÃO DE CAÇADORES Nº 2
Foi criado pelas Instruções para a execução do Decreto nº 29957 de 24 de Outubro de 1939, Ordem do Exército nº 7 de 28 de Outubro de 1939, vindo a ser extinto em 1967, pela Portaria nº 22683 de 17 de Maio, Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1939.

Batalhão de Caçadores nº 2 - Covilhã
Batalhão de Caçadores nº 2 – Covilhã

Fotografia: Covilhã subsídios para a sua História

elvas

ELVAS

Cidade fortificada e sede de Concelho, Distrito de Portalegre e perto da fronteira. Tem 14.548 habitantes. Caminho de ferro. Berço de Garcia da Orta, Aires de Varela e D. João da Silva, o Concelho tem 11 freguesias e 24.510 habitantes.

Elvas (Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito) é uma cidade raiana portuguesa situada no Distrito de Portalegre, na região do Alentejo e na sub-região do Alto Alentejo, com 16 440 habitantes. É sede de um município com 631,29 km² de área e 23 078 habitantes (2011), subdividido em 7 freguesias.O município é limitado a norte pelo município de Arronches, a nordeste por Campo Maior, a sudeste pelos municípios espanhóis de Olivença e Badajoz, a sul pelo Alandroal e por Vila Viçosa e a oeste por Borba e por Monforte. Embora seja a cidade de Portalegre a capital de distrito, é Elvas a maior cidade do Distrito de Portalegre.
Elvas alberga o maior conjunto de fortificações abaluartadas do mundo as muralhas de Elvas, as quais em conjunto com o centro histórico da cidade são Património Mundial da Humanidade, título atribuído pela UNESCO a 30 de Junho de 2012
Segundo um estudo realizado pelo jornal Expresso relativamente à qualidade de vida das cidades portuguesas, Elvas foi classificada como a 12.ª melhor cidade de Portugal e a 2.ª melhor do Alentejo, apenas atrás de Évora.

BC8BATALHÃO DE CAÇADORES Nº 8

Estabelecido pela circular nº 27 de 9 de Setembro de 1926, Ordem do Exército nº 12, de 30 de Setembro de 1926. Pelo Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5, de 31 de Maio de 1977, passa a denominar-se Regimento de Infantaria de Elvas, e a Regimento de Infantaria nº 8 pelo Despacho nº 72/MDN/93 de 30 de Junho de 1993 de 30 de Junho de 1993, publicado no Diário da Republica nº 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993.

Batalhão de Caçadores nº 8 Actual: Museu Militar de Elvas

Fotografia: guiadacidade.pt

.Aprontou para os Teatros de Operações de Angola, Guiné e Moçambique:

elvas ultramar

CENTRO DE INSTRUÇÃO E CONDUÇÃO AUTO Nº 3

A unidade é criada pelos Despachos do Chefe de Estado-Maior do Exército datados de 21 de Junho e 4 de Agosto de 1960 e Circular nº 555/OR, 3ª Repartição do Estado-Maior do Exército, de 19 de Agosto de 1960, Pº 131.643.
O Centro de Instrução é extinto, com data de 1975, pelo Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5, de 31 de Maio de 1977. Este diploma estabelece o Centro de Instrução e Condução Auto de Elvas, mas também o extingue.

Centro de Instrução e Condução Auto - 1972 Fotografia: Fernando Súcio
Centro de Instrução e Condução Auto – 1972
Fotografia: Fernando Súcio

Fotografia de Fernando Súcio – Publicada em: ElvasMilitar.blogspot.com 

CICA 3
Refeitório de Praças do CICA 3 Ao Fundo ainda visível o Brasão de Armas do RL 1
CICA 3
Um Antigo Mercedes de instrução de condução com o caraterístico banco traseiro em madeira – (CICA 3)

Fotografias: esquadraodebula.blogspot.pt/

CR RMSDEPÓSITO DISCIPLINAR

Pela Portaria nº 15382 de 18 de Maio de 1955, Ordem do Exército, de 30 de Julho de 1955, foi remodelado o Depósito Disciplinar, que vinha do antecedente. Pelo Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5, de 31 de Maio de 1977, passa a denominar-se Casa de Reclusão da Região Militar do Sul, pela circular nº 56/89 de 23 de Junho de 1989, da 3ª repartição do Estado-Maior do Exército desactiva, com data de 1 de Julho desse ano, o Forte da Graça. Passa a denominar-se Casa de Reclusão de Elvas, pelo Despacho nº 72/MDN/93 de 30 de Junho, publicado no Diário da Republica nº 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993.

Depósito Discipinar
Depósito Discipinar

Fotografia: Esep Jornal Digital

RL1

REGIMENTO DE LANCEIROS Nº 1

Por despacho do Ministro da Guerra de 14 de Agosto de 1948, é instituído o Regimento de Lanceiros nº 1, Ordem do Exército nº 5 de 31 de Agosto de 1948, A unidade é extinta pelo Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio de 1977 e transcrita na Ordem do exercito nº 5 de 31 de Maio de 1977.

UEP) – Em 1831 aquando da sua constituição, esta Unidade era designada por Regimento de Cavalaria de Elvas, passando em 1834, a Regimento de Cavalaria nº 3 e, sendo extinto nesse mesmo ano, pela Convenção de Évora-Monte (documento assinado entre liberais e miguelistas que pôs fim ao período de guerra civil que decorreu entre 1828-1834).
– Após a extinção desta unidade foi constituído, também em 1834, em Lisboa, o Regimento de Cavalaria nº 1, criado inicialmente em 1717, com a designação de Regimento de Cavalaria de Alcântara.
– Em 1835, este regimento é transferido para Vila Viçosa, passando em 1862, para Estremoz e alterando a designação para Regimento de Cavalaria nº 1Lanceiros de Victor Emanuel-, resultante da proposta do rei D. Luiz I, apresentada nesse mesmo ano, de atribuir o posto de Coronel Honorário do Regimento a este rei italiano. 

– O Regimento regressa a Elvas, em 1874, passando a designar-se a partir de 1910, por Regimento de Cavalaria nº 1, nome que manteve até 1948, ano em que volta a alterar a sua designação para Regimento de Lanceiros nº 1.
– Ainda na década de 40 o Regimento passa a Unidade de Instrução de Condução Auto, tendo recebido, em 1945, as primeiras viaturas de comandos duplos de marca Austin
Por aqui passaram inúmeros praças que conjuntamente com a instrução militar básica obtinham a carta de condução auto, seguindo depois para outras unidades, para concluir a especialidade.
– Em 1977 A Arma de Cavalaria abandona definitivamente a cidade de Elvas. O Património histórico desta Unidade Militar é herdado pelo Regimento de Cavalaria nº 3 em Estremoz.
– No aquartelamento do Regimento de Lanceiros nº 1, fixa-se  o Regimento de Infantaria de Elvas que recebe esta designação em 1975, com origem no Batalhão de Caçadores nº 8 (BC 8) muda de designação em 1993 para Regimento de Infantaria nº 8 (RI 8) que é extinto na reorganização da estrutura do Exército em 2006
– Actualmente (2016) nas instalações do antigo RL 1 / CICA 3 / RI 8 está o Museu Militar de Elvas que foi criado por despacho de 08 de Março de 2007 do GEN Chefe do Estado Maior de Exército

RL 1
Brasão de Armas do Regimento e Lanceiros nº 1 Elvas
Regimento de Lanceiros nº 1 - Elvas Despedida do ERC 1 (Esquadrão de Reconhecimento nº 1), mobilizado para a Índia.
Regimento de Lanceiros nº 1 – Elvas
Despedida do ERC 1 (Esquadrão de Reconhecimento nº 1), mobilizado para a Índia.

* Imagem do Distintivo do RL 1 – Carlos Coutinho (Arquivo pessoal)
* Imagem do Brasão do RL 1 – Nuno Chaves (Arquivo Pessoal)

Fotografia: Luís Graça e Camaradas da Guiné
Retirada da Exposição: “Álbum de Memórias: Índia Portuguesa, 1954-62”  patente de 30 de Setembro a 30 Dezembro 2012 no Padrão dos Descobrimentos.
Álbum de fotografias, criado a partir de fotografias, documentação e recordações dos militares portugueses, espólio recolhido por Fernanda Paraíso, com o apoio da Associação Nacional de Prisioneiros de Guerra (ANPG), retrata a vida dos militares, prisioneiros de guerra na sequência da ocupação indiana dos territórios portugueses na Índia, em Dezembro de 1961, até ao momento do seu repatriamento.

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ELVAS ULTRAMAR 2

entroncamento

ENTRONCAMENTO

Freguesia e sede de concelho, no distrito de Santarém. Tem 10.370 habitantes. É das mais importantes estações de caminho de ferro portuguesas; ali se cruzam as linhas do Norte e Leste.

O Entroncamento acabou por se tornar uma freguesia autónoma, sendo desanexada de Torres Novas e Vila Nova da Barquinha a 25 de Agosto de 1926. Mais tarde em 1945, devido ao continuado progresso aí verificado, foi elevado a vila e tornou-se, ele mesmo, sede de município independente. Foi elevado a cidade a 20 de Junho de 1991.
Pertencente ao Distrito de Santarém, região Centro e sub-região do Médio Tejo, com cerca de 20 000 habitantes. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo, hoje porém sem qualquer significado político-administrativo.
É sede do segundo menos extenso município do País, com apenas 13,73 km² de área e 20 206 habitantes (Censos 2011), o que corresponde a uma densidade demográfica de 1 471,7 hab./km², subdividido em 2 freguesias. O município é limitado a leste pelo município de Vila Nova da Barquinha, a sul pelo município da Golegã, e a oeste e norte pelo município de Torres Novas.

bscfBATALHÃO DE SAPADORES DE CAMINHO DE FERRO (CI) – Esta Unidade surge como 3º Grupo do Regimento de Sapadores de Caminho de Ferro, pelo Decreto nº 13851, Ordem do Exército nº 7, de 30 de Junho de 1927. No ano de 1939 passa a Batalhão de Sapadores de Caminho de Ferro, pelo Decreto nº 29957, Ordem do Exército nº 7, de 28 de Outubro de 1939. Pelas Instruções para a execução do Decreto nº 29957 de 24 de Outubro de 1939, Ordem do Exército nº 7 de 28 de Outubro de 1939, está aquartelado provisoriamente em Lisboa, porque o Regimento de Sapadores passou a Batalhão. Em 1959 a designação da unidade aparece com a indicação “CI”, deduzindo tratar-se de “Companhia ou Comando de Instrução”.

BSCF
Depósito de Comboios Automóveis do Entroncamento – Junho de 1916 O Major José Norton de Matos, Ministro da Guerra, passa revista aos camiões, acompanhado pelo General Fernando Tamagnini de Abreu e Silva, General-Comandante da Divisão de Instrução de Tancos, do coronel Guilherme de Passos, Comandante do Serviço de Transportes, e do Tenente Eng.º Homero da Paz dos Reis
EPSM
O mesmo local  (96 anos depois) Encontro de Antigos Militares do BSM e da EPSM

Fotografia: Nuno Chaves – 2012

cdmmCOMPANHIA DIVISIONÁRIA DE MANUTENÇÃO DE MATERIAL

A Unidade foi criada pela Portaria nº 15279, de Março de 1955, Ordem do Exército nº 4, de 25 de Maio de 1955. Extinta em 1975.
Pelo Decreto nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5, de 31 de Maio de 1977, passa a designar-se por Batalhão do Serviço de Material que é constituído a 21 de Março de 1975. A 1 de Setembro de 1993, é integrado na Escola Prática do Serviço de Material, transferida de Sacavém, de acordo com o Despacho nº 72/MDN/93 de 30 de Junho de 1933, Ordem do Exército nº 163, de 14 de Julho de 1993.
Esta e outras Escolas Práticas seriam extintas para dar origem à Escola Prática de Serviços, criada em 1 de Julho de 2006, pelo despacho nº 131/CEME/2006 de 21 de Junho, transcrito no Diário da Republica nº 115/2006, 2ª série, de 15 de Junho de 2006.

Em 2006 é criado o Regimento de Manutenção que herda o património histórico do BSM.

EPSM
Companhia Divisionária de Manutenção de Material (CDMM) 1955-1975

Fotografia: Nuno Chaves – 2012

Distintivo: da Companhia Divisionária de Manutenção de Material (CDMM) – Nunca existiu de facto, durante a década de 1990 o Tenente Coronel Pedroso da Silva então a prestar serviço no Batalhão do serviço de Material (BSM) mandou executá-lo numa das paredes da sala de honra da unidade.
Em 1996 aquando a recuperação do Edifício de Comando da então Escola Prática do Serviço de Material, essa mesma imagem acabaria por perder-se.
* Não se conhecem imagens dessa mesma pintura

Aprontou para os Teatros de Operações de Angola, Guiné e Moçambique:

entroncamento ultramar

ESPINHO

ESPINHO

Vila e sede de concelho, distrito de Aveiro, banhada pelo Atlântico. Tem 11.637 habitantes. Praia de banhos, muito concorrida. Casino. Piscina. Há alguns anos, as invasões do Oceano, que começaram em 1890, fizeram desaparecer uma grande parte da Espinho antiga. A vila, já hoje reconstruída, é limpa, alegre e muito progressiva. Está ligada ao Porto de que dista 20 Kms, por bom serviço de comboios e camionetas, assim como a Aveiro de que dista 40 Kms. Tem estação de caminho de ferro. Pescarias. Importantes fábricas de conservas. O concelho tem 5 freguesias e 28.983 habitantes.

Espinho  pertence ao Distrito de Aveiro, à Região Norte e à Área Metropolitana do Porto, com 9 832 habitantes no seu perímetro urbano (Censos 2011).
É sede de um pequeno município urbano, com 21,06 km² de área e 31 786 habitantes (2011), subdividido em 4freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Vila Nova de Gaia, a leste por Santa Maria da Feira, a sul porOvar e a oeste pelo Oceano Atlântico.

GACA 3GRUPO DE ARTILHARIA CONTRA AERONAVES Nº 3
A determinação da colocação do Grupo de Artilharia Contra Aeronaves nº 3, em Paramos, freguesia do concelho de Espinho, não foi publicada na Ordem do Exército. Há uma referência no Almanaque do Exército de 1 de Janeiro de 1956. A unidade foi extinta pelo Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio, transcrito na Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1977.

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ESPINHO ULTRAMAR

estremoz
ESTREMOZ

Cidade sede de concelho, distrito de Évora. É constituída por duas freguesias. População 9.595 habitantes. A sua situação topográfica torna-a um centro comercial importante. Solo fértil, água abundante e pastagens. Fábricas de cortiça e de louça de barro vermelho. Mármores que rivalizam com os de Itália. Fundada por D. Afonso III em 1258; foi residência de D. Dinis e deu-lhe foral D. Manuel. O concelho tem 13 freguesias e 18.907 habitantes. Vitória dos Portugueses sobre os Espanhóis em 1163. Praça notável. Da sua cerca ainda se vêem muros e torres a flanquear porta do período medieval. No alto fica o castelo, hoje inteiramente transformado em residência, com a torre de menagem, uma das mais belas, ainda perfeita. Conserva os reforços abaluartados do tempo da Restauração.

RC 3REGIMENTO DE CAVALARIA Nº 3

O Decreto de 25 de Maio de 1911 altera a designação do Regimento nº 3 de Cavalaria do Rei Eduardo VII de Inglaterra, para Regimento de Cavalaria nº 3, Ordem do Exército nº 13, de 9 de Junho de 1911. O Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1977 passa a designar a unidade por Regimento de Cavalaria de Estremoz, voltando à antiga denominação por Despacho nº 72/MDN/93 de 30 de Junho, publicado no Diário da Republica nº 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993. A unidade ainda se encontra activa.

RC 3
Parada do Regimento de Cavalaria 3 | Estremoz

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ESTREMOZ

ÉVORA
ÉVORA

Cidade, capital da província do Alto Alentejo, sede de distrito e de concelho. Caminho-de-ferro. Está situada numa ampla colina com 302 metros de altitude. Sede de província ou metrópole eclesiástica, desde 1540, reinado de D. João III. Foi seu primeiro arcebispo o cardeal-infante D. Henrique. É a nossa mais bela cidade monumental a mais característica das cidades portuguesas. Possui notáveis monumentos, entre outros o célebre Templo de Diana, esplêndido exemplar da arte greco-latina, o Aqueduto de Sertório, a bela ermida de S. Brás, em estilo góticonormando, de carácter meio militar meio religioso, a catedral, cuja capela-mor é um primor de arquitectura, a igreja de S. Francisco que tem anexa a antiquíssima Casa dos Ossos, Torre de Cinco Quinas do Palácio de Cadaval, e outros. Nos arredores há outros solares: Torre da Giesteira, Torre da Camoeira e outros. Em Évora tiveram residência vários Reis mouros e alguns soberanos portugueses. Foi esta cidade a primeira a revoltar-se, em 1637, contra o domínio dos Filipes. Foi também a sede de uma universidade fundada pelo cardeal D. Henrique em 1559 e extinta pelo marquês de Pombal, quando os Jesuítas foram expulsos. Berço de Garcia de Resende. Évora foi tomada aos Mouros por Geraldo-sem-pavor e entregue a D. Afonso Henriques. O concelho tem 13 freguesias e 47.306 habitantes.

DRM ÉvoraDISTRITO DE RECRUTAMENTO E MOBILIZAÇÃO Nº 16

Foi estabelecido na localidade pelo Decreto nº 13851 de 29 de Junho de 1927, Ordem do Exército nº 7, de 30 de Junho de 1927, como Distrito de Recrutamento e Reserva nº 16. Pela Lei nº 1960 de 1 de Setembro de 1937, Ordem do Exército nº 9, de 13 de Outubro de 1937, é transformado no Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 16 e, pelo Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5 de 3 de Maio de 1977, é transformado no Distrito de Recrutamento e Mobilização de Évora. O Despacho nº 71/MDN/93 de 30 de Junho, publicado no Diário da Republica nº 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993, prevê a sua extinção, que vem a acontecer a 30 de Setembro de 1994, de acordo com o Despacho nº 178/94 de 2 de Setembro, do Chefe de Estado Maior do Exército, Ordem do Exército nº 9, de 30 de Setembro de 1994.

HMR 4HOSPITAL MILITAR REGIONAL Nº 4

Foi criado, como Hospital Militar de Évora de 3ª classe, pelo Decreto de 11 de Novembro de 1909, Ordem do Exército nº 19, de 27 de Novembro de 1909. Pelo Decreto nº 12161 de 21 de Agosto de 1926, Ordem do Exército nº 10, de 31 de Agosto de 1926, é alterada a denominação para Hospital Militar nº 4. Passa a Centro de Saúde da Região Militar do Sul pelo Despacho nº 72/MDN/93 de 30 de Junho, Diário da República nº 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993. Em 08 de Fevereiro de 1994 é aprovado o novo Quadro Orgânico por despacho do Chefe do Estado-Maior do Exército e, por Despacho de 16 de Junho de 2006, inserto no Diário da Republica n.º115, 2ª série, de 16 de Junho de 2006, o Centro de Saúde da Região Militar do Sul passou a designar-se Centro de Saúde de Évora.

HMR 4
O HMR 4 – Actualmente (2016) Centro de Saúde de Évora

RMSQUARTEL-GENERAL

A existência de um comando militar, a nível de quartel general, reporta ao ano de 1868 com o Decreto de 4 de Novembro de 1868, Ordem do Exército nº 63, de 12 de Novembro de 1868. Ao longo dos tempos foi alterando a sua designação, para acordo com as alterações e reestruturações do Exército. Pelo Decreto nº 44190, Ordem do Exército nº 2, de 28 de Fevereiro de 1962, é constituído em Comando e Quartel-General da 3ª Região Militar, passando a Comando e Quartel General da Região Militar de Évora, que compreendia o Comando Territorial Independente do Algarve, ambos constituídos pelo Decreto 203/70 de 20 de Maio de 1970, Ordem do Exército nº 5, de 31 de Maio de 1970.
Passa a Comando e Quartel General da Região Militar do Sul, pelo Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, transcrito na Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1977. Não consta na literatura consultada mas, o Quartel-General deve ter sido extinto em 1993 pelo Decreto-Lei nº 50/93 de 26 de Fevereiro de 1992, publicado no Diário da Republica nº 48, 2ª série, de 1993, Ordem do Exército nº 10, de 31 de Outubro de 1993.

* Ao longo da sua história o Quartel General em Évora sofreu várias alterações e denominações até à sua extinção em 2006, aquando da reestruturação do Exército Português, levada a cabo nesse mesmo ano.
– Assim entre 1926 e 1960 a designação era 4ª Região Militar que incluía também o Comando Militar da Praça de Elvas.
Nos dois anos seguintes 1960 a 1962 passou a designar-se por: 2ª Região Militar.
Entre 1962 e 1970 designou-se por: 3ª Região Militar
De 1970 a 1975 designou-se por: Região Militar de Évora que passou também a incluir o Comando Territorial do Algarve.
De 1975 a 2006 Passou a designar-se por:
Região Militar do Sul

RMS
Antigo Quartel dos Dragões de Évora em 1908
RMS
Quartel General da Região Militar do Sul

REGIMENTO DE ARTILHARIA LIGEIRA Nº 3

Havia, no antecedente na localidade, uma unidade de Artilharia, a quem foi atribuído o “nº 3”, com a publicação do Decreto nº 40294 de 23 de Agosto de 1955, transcrito na Ordem do Exército nº 7 de 25 de Setembro de 1955, vindo a ser extinta pela Portaria nº 862/74 de 31 de Dezembro de 1974, Ordem do Exercito nº 12 da mesma data.

GACA 3 PARADA
Grupo de Artilharia contra Aeronaves nº 3 (Parada da unidade nos dias de hoje)

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ÉVORA

RI 16REGIMENTO DE INFANTARIA Nº 16

A localidade passa a dispor de uma unidade de Infantaria, que é atribuída pelo Decreto nº 13851 de 29 de Junho de 1927, Ordem do Exército nº 7 de 30 de Junho de 1927. O decreto nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exercito nº 5 de 31 de Maio desse ano, transforma a unidade em Regimento de Infantaria de Évora e, simultaneamente, em Regimento de Infantaria de Beja e deslocado para Beja.

RI 16
Regimento de Infantaria 16

Imagem do Regimento de Infantaria 16: Quartel dos Dragões (legenda da fotografia)
Fonte: Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Évora – ano: 1910-160
Autor Desconhecido –  Cota CME0286

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ÉVORA 2

FARO
FARO

Cidade, capital da província do Algarve, de distrito e sede de concelho. Tem 21.581 habitantes. Caminho-de-ferro. É cidade muito antiga. As grandes ruínas de Estói ficam próximo. Vestígios de muralha que devem ser de origem romana e que sofreu sucessivas transformações até à época dos baluartes. Catedral reconstruída segundo a arte ogival em que a entrada de um edifício é feita por uma torre. Os arredores da cidade são muito cultivados e produzem abundantes frutos e legumes. Grande industria de pesca do atum. O concelho tem 5 freguesias e 30.269 habitantes.

RI 4REGIMENTO DE INFANTARIA Nº 4

A Nota nº 5010 Pº 1/23, 6/1/2 de 11 de Março de 1948, do Estado Maior do Exército, 3ª Repartição, publicada pela Portaria nº 12302 de 9 de Março de 1948, Ordem do Exército nº 2, de 20 de Maio de 1948, transforma o Batalhão de Caçadores nº4 em Regimento de Infantaria nº 4. Pelo DecretoLei181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1977 é redenominado Regimento de Infantaria de Faro, vindo a ser extinto pelo Despacho 71/MDN/93 de 30 de Junho, publicado do Diário da Republica nº 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993.

003

Imagem do Regimento de Infantaria 4:
Postal Antigo – Colecção Pessoal Nuno Chaves

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FARO

DRM FARODISTRITO DE RECRUTAMENTO E MOBILIZAÇÃO Nº 4

Pela Lei nº 1960 de 1 de Setembro de 1937, Ordem do Exército nº 9, de 13 de Outubro de 1937, o serviço de recrutamento que vinha do antecedente é transformado no Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 4. Pelo Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5 de 3 de Maio de 1977, é transformado no Distrito de Recrutamento e Mobilização de Faro. O Despacho nº 71/MDN/93 de 30 de Junho, publicado no Diário da Republica nº 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993, prevê a sua extinção, que vem a acontecer em 30 de Setembro de 1994, de acordo com o Despacho nº 178/94 de 2 de Setembro, do Chefe de Estado Maior do Exército, transcrito na Ordem do Exército nº 9, de 30 de Setembro de 1994.

FIGUEIRA DA FOZ
FIGUEIRA DA FOZ

Cidade e sede de concelho, distrito de Coimbra, na margem direita da foz do rio Mondego. Tem 14.558 habitantes. Magnifica e concorrida praia de banhos. Grande Casino Peninsular. Forte de Santa Catarina. Caminho-de-ferro. Tem campo de aviação a menos de 2 Kms do centro da cidade e pista de remo, onde anualmente se realizam grandes regatas internacionais. Próximo, ficam as águas da Amieira, para as doenças da pele; a praia de Buarcos, onde em 1808, desembarcou Sir A. Wellesley; as minas de carvão de pedra do cabo Mondego e nos subúrbios a serra da Boa Viagem donde se desfrutam os mais variados e belos panoramas. O concelho tem 13 freguesias e 53.695 habitantes. Porto de pesca

BATALHÃO DE METRALHADORAS Nº 2

Após a passagem de alguns regimentos de Infantaria pela cidade, o Decreto nº 29957 de 6 de Outubro de 1939, Ordem do Exército nº 7 de 28 de Outubro de 1939, cria o Batalhão de Metralhadoras nº 2, que viria a ser extinto em 1967, pela Portaria nº 22683 de 17 de Maio, Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1967.

EPSTCENTRO DE INSTRUÇÃO E CONDUÇÃO AUTO Nº 2

Pelos Despachos de 21 de Junho e de 4 de Agosto de 1960, difundidos pela Circular nº 555/OR, 3ª Repartição do Estado Maior do Exército de 19 de Agosto de 1960, Pº 131.643, é criado o Centro de Instrução, que viria a ser extinto em 1975, pelo Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5 de 3 de Maio de 1977, para dar lugar, de acordo com o mesmo diploma, à Escola Prática do Serviço de Transportes que, em 01 de Julho de 2006, conforme despacho nº 131/CEME/2006, de 21 de Junho, de acordo com o estabelecido no nº 2 do Despacho nº 12.555/2006, de 24 de Maio, do Ministro da Defesa Nacional, publicado no Diário da República nº 115/2006, 2ª série, de 15 de Junho, é integrada na Escola Prática dos Serviços.

RAP 3REGIMENTO DE ARTILHARIA PESADA Nº 3

A portaria nº 12087 de 24 de Outubro de 1947, Ordem do Exército nº 8, de 25 de Abril de 1947 redenomina o Grupo Independente de Artilharia Pesada nº 3 em Regimento de Artilharia Pesada nº 3, vindo a ser extinto de acordo com o Decreto-Lei nº 181/77, Ordem do Exército nº 05 de 31 de Maio de 1977.

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FIGUEIRA DA FOZ

FUNCHAL
FUNCHAL

Cidade, capital de distrito e sede de concelho, na ilha da Madeira. Tem 43.768 habitantes. Está situada à beira-mar, na zona meridional da ilha e rodeada de belas quintas e denso arvoredo. A cidade, vista do mar, apresenta um interessantíssimo panorama, soberbo e muito pitoresco. A sua admirável situação e o seu incomparável clima atraem todos os anos milhares de forasteiros. O seu porto é o mais importante de todo o distrito e muito frequentado por navios de todas as nacionalidades. Possui vários museus e bibliotecas, duas estações emissoras e muitas sociedades de recreio e musicais. O seu monumento mais importante é a Sé e possui também excelentes edifícios públicos, como o seminário, o paço episcopal, o palácio do governo e a Câmara Municipal, etc. O concelho tem 10 freguesias e 105.791 habitantes

RI FunchalBATALHÃO INDEPENDENTE DA INFANTARIA Nº 19

Sucedeu ao Batalhão Independente de Infantaria nº 25, de acordo com as Instruções para execução do Decreto nº 29957 de 24 de Outubro de 1939, Ordem do Exército nº 7 de 28 de Outubro de 1939. Em 1975 passa a designar-se por Batalhão de Infantaria do Funchal, acordo com o Decreto-Lei nº 181/77, Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1977, e passou a denominar-se Regimento de Infantaria do Funchal, em 1 de Janeiro de 1977, de acordo com o mesmo diploma. É extinto em 30 de Setembro de 1993, dando cumprimento ao Despacho nº 131/93 de 14 de Julho de 1993, do Chefe de Estado-Maior do Exército, transcrito no Ordem do Exército nº 7 de 31 de Julho de 1993.

BII 19

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FUNCHAL

GAG 2GRUPO DE ARTILHARIA DE GUARNIÇÃO Nº 2

Em 1960, pela Portaria nº 18064 de 15 de Novembro, Ordem do Exército nº 9 de 30 de Novembro de 1960, é extinta a Bataria Independente da Artilharia Anti-Aérea e criada a Bataria de Artilharia de Guarnição nº 2. A Portaria nº 183/76 de 9 de Abril de 1970, Ordem do Exército nº 2 de 30 de Abril de 1970, redenomina a unidade em Grupo de Artilharia de Guarnição nº 2, que seria extinta em 30 de Setembro de 1993, pelo Despacho nº 131/93 de 14 de Julho de 1993, do Chefe de Estado Maior do Exercito, transcrito no Ordem do Exército nº 7 de 31 de Julho de 1993.

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funchal

ZMMQUARTEL-GENERAL

Desde a reestruturação de 1836 que as ilhas da Madeira têm constituído um órgão de comando, incluindo ou não um Quartel-General. A Lei nº 1960 de 13 de Outubro de 1937, Ordem do Exército nº 9, de 13 de Outubro de 1937, alterou a designação para Comando e Quartel-General do Comando Militar da Madeira. Pelo Decreto 30362 de 8 de Abril de 1940, Ordem do Exército nº 4, de 30 de Abril de 1940, é transformado em Comando Militar da Madeira, sendo o comando entregue a um oficial com a patente de Brigadeiro ou Coronel, mas, em 1942, pelo Decreto nº 32190 de 12 de Agosto, Ordem do Exército nº 6, de 31 de Agosto de 1942, fica estabelecido que o comando deve ser exercido por um Oficial General (Brigadeiro). Em 1960 passa a designar-se Comando e Quartel-General do Comando Territorial Independente da Madeira pelo Decreto nº 43351, Ordem do Exército nº 9, de 30 de Novembro de 1960. Pelo Decreto-Lei 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1977, passa a designar-se Comando e Quartel-General da Zona Militar da Madeira, designação que mantém.

QG MADEIRA
Fortaleza Palácio de S. Lourenço

Fotografia: Daniel Wilk

DRMFunchalDISTRITO DE RECRUTAMENTO E MOBILIZAÇÃO Nº 19

Pela Lei nº 1960 de 1 de Setembro de 1937, Ordem do Exército nº 9 de 13 de Outubro de 1937, o serviço de recrutamento que vinha do antecedente é transformado no Distrito de Recrutamento e Mobilização da Madeira. Em 1939, o Decreto de 6 de Outubro, Ordem do Exército nº 7, de 28 de Outubro de 1939, passa a designar-se por Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 19, passando a designar-se por Distrito de Recrutamento e Mobilização do Funchal pelo Decreto-Lei 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1977. O Despacho nº 71/MDN/93 de 30 de Junho, publicado no Diário da Republica nº 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993, prevê a sua extinção, que vem a acontecer em 30 de Setembro de 1994, de acordo com o Despacho nº 178/94 de 2 de Setembro, do Chefe de Estado Maior do Exército, transcrito na Ordem do Exército nº 9, de 30 de Setembro de 1994.

guarda
GUARDA

Cidade capital de distrito e sede de concelho, num contraforte da Serra da Estrela; o seu castelo está à altura de 1056 metros. Tem 14.592 habitantes. Caminho-de-ferro. Clima agreste, muito sadio. Antiguidades pré-históricas e romanas. Sanatório. Sé em estilo gótico, com porta de entrada solidamente enquadrada por duas torres octogonais semelhantes às de Freixo de Espada à Cinta. Torre de modelo pequeno, como não há outra entre nós. O concelho tem 54 freguesias e 40.529 habitantes.

BC 7BATALHÃO DE CAÇADORES Nº 7

A unidade, existente na localidade desde 1939, é extinta pela Portaria nº 21784 de 13 de Janeiro de 1966, que refere um Despacho Ministerial de 20 de Abril de 1960, Ordem do Exército nº 1 de 31 de Janeiro de 1966.

REGIMENTO DE INFANTARIA Nº 22

É criado pela Portaria nº 21784 de 13 de Janeiro de 1966, Ordem do Exército nº 1 de 31 de Janeiro de 1966, diploma que extingue o Batalhão de Caçadores nº 7, que nomeia o RI 22 herdeira do Batalhão de Caçadores nº 7. Este regimento é extinto com data de 31 de Março de 1975, pelo Decreto-Lei 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1977 e, pelo mesmo diploma é criado o Destacamento da Guarda do Regimento de Infantaria de Viseu, com data de 1 de Abril de 1975 e transforma o destacamento em Batalhão de Infantaria da Guarda, com data de 1 de Janeiro de 1977. O Decreto-Lei nº 386/80 de 20 de Setembro, Ordem do Exército nº 9 de 30 de Setembro de 1980, extingue a unidade

HORTA
HORTA

Cidade da ilha do Faial, sede de concelho e capital de distrito da Horta (Açores). População da cidade: 1.600 habitantes (Hortenses). Está situada à beira-mar, tem um belo porto. É a mais espaçosa, abrigada e segura baía de todo o arquipélago açoriano. Estação internacional de cabo submarino. Estação rádio meteorológica importante e ponto de escala da aviação comercial entre a Europa e a América. Berço do duque de Ávila e Bolama, O concelho tem 13 freguesias e 17.474 habitantes.

BAIDC 1BATARIA DE ARTILHARIA INDEPENDENTE DE DEFESA DE COSTA Nº 1

O Decreto nº 29957 de 6 de Outubro de 1939, Ordem do Exército nº 7, cria a Bataria de Artilharia Independente de Defesa de Costa nº 3. Em 1947, pela Portaria nº 12087 de 24 de Outubro, Ordem do Exército nº 8, de 25 de Novembro de 1947 a unidade passa a Bataria de Artilharia Independente de Defesa de Costa nº 1, vindo a ser extinta pelo Decreto-Lei 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1977

LAGOS
LAGOS

Cidade e sede de concelho, distrito de Faro. Tem 10.359 habitantes. Situada à beira da magnifica baía do mesmo nome, onde se reuniram, em 1903, 125 vasos de guerra ingleses, em manobras. Importantes pescarias e fábricas de conserva de peixe. Muitos vestígios romanos nos arredores. O concelho tem 6 freguesias e 16.610 habitantes.

BATALHÃO DE CAÇADORES Nº 4

Foi constituído pela Portaria nº 12302 de 9 de Março de 1948, Ordem do Exército nº 2 de 20 de Maio de 1948, sendo extinto pela Portaria nº 22683 de 17 de Maio de 1967, transcrito na Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1967.

CENTRO DE INSTRUÇÃO E CONDUÇÃO AUTO Nº 5

Criado pela Portaria nº 21198 de 26 de Março de 1965, Ordem do Exército nº 3, de 31 de Março de 1965, é extinto em 1975 pela Portaria nº 135/75 de 1 de Março de 1975, Ordem do Exército nº 3, de 31 de Março de 1975.

LAMEGOLAMEGO

Cidade e sede de concelho no distrito de Viseu, nas margens do rio Balsemão. Tem 10.350 habitantes. Edifícios antigos. Catedral gótica, mandada construir pelo conde D. Henrique. O concelho tem 24 freguesias e 32.083 habitantes. Esta cidade, certamente das mais antigas de Portugal, já existia no tempo dos Romanos, com o nome de Lameca. Insurgiu-se contra o domínio de Roma na época do imperador Trajano. Foi mais tarde submetida pelos mesmos e em seguida pelos sarracenos, e governada pelo moiro Eicha, a quem foi tomada pelo conde D. Henrique. Durante os séculos XIV e XV foi uma terra próspera e importante.

CIOE
CENTRO DE INSTRUÇÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS

O CIOE é Criado em 1960 pelo Decreto-Lei nº 42926, publicado na Ordem do Exército nº 2 de 30 de Abril de 1960.
Por despacho nº 12555 de 24 de Maio de 2006, passa a designar-se por Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE) por publicação do Decreto-Lei nº 61/2006. A unidade ainda se encontra activa. (2016)

CIOE

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LAMEGO.png

DRM LamegoDISTRITO DE RECRUTAMENTO E MOBILIZAÇÃO Nº 9

A reestruturação do Exército de 1937 redenominou os serviços de recrutamento existentes, pela Lei nº 1960 de 1 de Setembro de 1937, Ordem do Exército nº 9 de 13 de Outubro de 1937. O serviço de recrutamento que vinha do antecedente é transformado no Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 9. Passa a designar-se por Distrito de Recrutamento e Mobilização de Lamego, pelo Decreto-Lei 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1977. O Despacho nº 71/MDN/93 de 30 de Junho, publicado no Diário da Republica nº 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993, prevê a sua extinção. É provável que tenha sido extinto em 30 de Setembro de 1994, de acordo com o Despacho nº 178/94 de 2 de Setembro, do Chefe de Estado Maior do Exército, Ordem do Exército nº 9, de 30 de Setembro de 1994, que extinguiu outros serviços congéneres.

REGIMENTO DE INFANTARIA Nº 9

Desde 1816, por Alvará Régio de 21 de Fevereiro, que existem unidades de Infantaria em Lamego que, ao longo do tempo sofreram reestruturações e extinções. Em 1927, o Regimento de Infantaria nº 9 foi extinto pelo Decreto 13244, Ordem do Exército 5, de 1927 e, pelo 13851 de 29 de Junho, Ordem do Exército nº 7, de 30 de Junho de 1927, foi reconstituído, vindo a ser extinto pela Portaria nº 22683 de 17 de Maio de 1967, Ordem do Exército nº 5, de 30 de Maio de 1967.

CIOE

leiria.png
LEIRIA

Cidade, capital de distrito e sede de concelho. Tem 10.286 habitantes. Caminho-de-ferro. Está no sopé de um outeiro, entre os rios Liz e Lena. Foi tomada aos Mouros por D. Afonso Henriques em 1134. No castelo existem ruínas de um templo ogival e do paço real. O concelho tem 24 freguesias e 83.258 habitantes.

RAL 4REGIMENTO DE ARTILHARIA LIGEIRA Nº 4

O 2º Grupo do Regimento de Artilharia nº 2 é integrado no Regimento de Artilharia nº 4, aquartelado na Figueira da Foz e passa, de acordo com o Decreto nº 13851 de 19 de Junho de 1927, Ordem do Exército nº 7 de 30 de Junho de 1927, a denominar-se Regimento de Artilharia Ligeira nº 4. Pelo Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio, Ordem do Exército nº 05 de 31 de Maio de 1977, passa a designar-se por Regimento de Artilharia de Leiria. O Despacho 72/MDN/93 de 30 de Junho de 1993, publicado do Diário da Republica, 2ª Série de 14 de Julho de 1993, passa a designar-se Regimento de Artilharia nº 4, denominação que ainda mantém.

Aprontou para os Teatros de Operações de Angola e Moçambique:

LEIRIA

RI 7REGIMENTO DE INFANTARIA Nº 7

Decreto de 14 de Setembro de 1899, Ordem do Exército nº 10 de 18 de Setembro de 1899, o Regimento de Caçadores nº 6, aquartelado em Leiria desde 1884, passa a denominar-se Regimento de Infantaria nº 7, até que o Decreto-Lei 181/77 de 4 de Maio, Ordem do Exército nº 05 de 31 de Maio de 1977, passando a designar-se por Regimento de Infantaria de Coimbra, transferindo-o para aquela cidade.

Aprontou para os Teatros de Operações de Angola, Guiné e Moçambique:

LEIRIA

DRMLeiriaDISTRITO DE RECRUTAMENTO E MOBILIZAÇÃO Nº 7

A reestruturação do Exército de 1937 redenominou os serviços de recrutamento existentes, pela Lei nº 1960 de 1 de Setembro de 1937, Ordem do Exército nº 9 de 13 de Outubro de 1937, o serviço de recrutamento que vinha do antecedente é transformado no Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 7.
Passa a designar-se por Distrito de Recrutamento e Mobilização de Leiria, pelo Decreto-Lei 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1977. O Despacho nº 71/MDN/93 de 30 de Junho, publicado no Diário da Republica nº 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993, prevê a sua extinção. É provável que tenha sido extinto em 30 de Setembro de 1994, de acordo com o Despacho nº 178/94 de 2 de Setembro, do Chefe de Estado Maior do Exército, transcrito na Ordem do Exército nº 9, de 30 de Setembro de 1994, que extinguiu outros serviços congéneres.

linda a velha
LINDA-A-VELHA

Povoação pitoresca do concelho de Oeiras – (Lisboa)

DGMTDEPÓSITO GERAL DE MATERIAL DE TRANSMISSÕES

Decreto nº 36611 de 24 de Novembro de 1947, Ordem do Exército nº 8, de 25 de Novembro de 1947, foi criada a 2ª Secção do Depósito Geral de Material de Engenharia (Material de Transmissões).
Em 1960 é publicado o Despacho nº 11 de 31 de Dezembro de 1960, Ordem do Exército nº 10, de 31 de Dezembro de 1960, que, por razões não indicadas, esta determinação não chegou a ser efectivada.
A unidade existente é redenominada no Depósito Geral de Material de Transmissões, pelo DecretoLei nº 46374 de 9 de Junho, Ordem do Exército nº 6, de 30 de Junho de 1965.
A 1 de Janeiro de 2003 o DGMT é integrado no Depósito Geral de Material do Exército, pelo Despacho nº 21/CEME/03.

DGMT
Depósito Geral de Material de Transmissões em Linda-a-Velha

FIM DA 3ª PARTE

 

Fábricas de Soldados – Parte 2/6

Segunda parte de “Fábricas de Soldados”, trabalho do Veterano José Marcelino Martins
(Ex-Furriel de Transmissões da CCAÇ 5, Gatos Pretos) – Canjadude, 1968/70

NOTAS:
– O trabalho pode ser visto também em: Luís Graça & Camaradas da Guiné
– O texto está em conformidade com o original.
– As Imagens, Distintivos e notas assinaladas a “cor bordeaux” resultam da minha pesquisa e Arquivo Pessoal e são da minha inteira responsabilidade.
– As fontes bibliográficas estão identificadas.
– A Publicação deste trabalho, foi devidamente autorizada pelo seu autor.

*   *   *

LOCALIZAÇÃO DOS ORGÃOS, UNIDADES E SERVIÇOS DO EXÉRCITO

1961-1974

*   *   *

abrantes

ABRANTES

Cidade e sede de concelho, distrito de Santarém, situado na margem direita do rio Tejo. Tem 9.051 habitantes. Caminho-de-ferro. Panorama, fortificações antigas, túmulos lavrados do século XVI. O seu castelo é reforçado com torres cilíndricas. Foi invadida pelo exército francês sob o comando do general Junot em 24 de Novembro de 1807, pelo que recebeu o título de duque de Abrantes, e mais tarde cercado por Massena, de 9 de Outubro de 1810 a 7 de Março de 1811, tendo sido forçado a retirar-se. O concelho tem 14 freguesias e 51.869 habitantes

Abrantes  pertence ao distrito de Santarém, na sub-região do Médio Tejo, na região Centro, com cerca de19 132 habitantes. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo, hoje porém sem qualquer significado político-administrativo.
É sede de um município com 714,69 km² de área e 39 325 habitantes (2011), subdividido em 13 freguesias. A densidade demográfica é de 55,02 habitantes por km². O município é limitado a norte pelos municípios de Vila de ReiSardoal e Mação, a leste por Gavião, a sul por Ponte de Sor e a oeste por ChamuscaConstânciaVila Nova da Barquinha e Tomar.
(Fonte: Censos 2011 e Camara Municipal de Abrantes)

DRM AbrantesDISTRITO DE RECRUTAMENTO E MOBILIZAÇÃO Nº 2
O Distrito de Recrutamento e Reserva nº 2, foi criado pelo Decreto nº 12161 de 21 de Agosto de 1926, Ordem do Exército nº 10, de 31 de Agosto de 1926. A Lei nº 1960 de 1 de Setembro de 1937, Ordem do Exército nº 9, de 13 de Outubro de 1937, alterou a designação para Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 2, e foi de novo alterado para Distrito de Recrutamento e Mobilização de Abrantes, pelo Decreto nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5, de 31 de Maio de 1977. Foi extinto pelo Despacho nº 71/MDN/93 de 30 de Julho, publicado no Diário da Republica nº 163, 2ª, de 14 de Julho de 1993

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RI 2REGIMENTO DE INFANTARIA Nº 2
Foi transferido de Lisboa para Abrantes, na sequência do golpe militar de 5 de Dezembro de 1917, dirigido por Sidónio Pais, por pertencer ao grupo de “Algumas das unidades não colaborantes, pouco activas, ou que se opuseram, foram transferidas para fora de Lisboa.”. Porém, só foi oficializada a transferência pela Circular nº 26 da Repartição do Ministério da Guerra de 5 de Junho de 1918. Passou a denominar-se, em 1975, Regimento de Infantaria de Abrantes, de acordo com o Decreto-Lei nº 181/77, Ordem do Exército nº 05 de 31 de Maio de 1977. Pelo Despacho 72/93 do Ministério da Defesa Nacional de 30 de Junho de 1993, publicado do Diário da Republica, 2ª Série, de 14 de Julho de 1993, voltou a designar-se Regimento de Infantaria nº 2, tendo sido extinto no ano de 2006.

REGIMENTO DE INFANTARIA DE ABRANTES - 1969 Fotografia: ex-Alf Mil Carmo Ferreira, da CCAÇ 2549 http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2008/01/guin-6374-p2440-batca-2879-de-abrantes.html
REGIMENTO DE INFANTARIA DE ABRANTES – 1969
Fotografia: ex-Alf Mil Carmo Ferreira, da CCAÇ 2549
http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2008/01/guin-6374-p2440-batca-2879-de-abrantes.html

Aprontou para os Teatros de Operações de Angola, Guiné e Moçambique:

abrantes-ultramar

águedaÁGUEDA

Vila e sede de concelho, distrito de Aveiro, na margem direita do rio Águeda. Tem 9.343 habitantes. O concelho tem 19 freguesias e 36.910 habitantes

Águeda, foi elevada à categoria de cidade em 1985, pela lei nº30/85, de 14 de Agosto, com cerca de 14 504 habitantes (2011)
É sede de um município com 335,27 km² de área e 47 729 habitantes (2011) (Densidade: 142,4 hab./km²), subdividido em 11 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Sever do Vouga, a nordeste por Oliveira de Frades e por Vouzela, a leste por Tondela, a sul por Mortágua e por Anadia, a sudoeste por Oliveira do Bairro, a oeste por Aveiro e a noroeste por Albergaria-a-Velha.
(Fonte: Censos 2011 e Wikipédia)

escola central sargentosESCOLA CENTRAL DE SARGENTOS
Foi criada pela Declaração III de Ministério da Guerra, transcrita na Ordem do Exército nº 3, de 7 de Março de 1927. Passa, pelo Decreto-Lei nº 241/77, Ordem do Exército nº 6, de 30 de Junho de 1977, a Instituto Superior Militar, mas foi extinto e passou a Destacamento de Águeda, dependente da Academia Militar pelo Despacho nº 72/MDN/93 de 30 de Junho, publicado no Diário da Republica nº 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993.

a) Organizada em 21 de Julho de 1896 e instalada em Mafra, em 1926 a Escola Central de Sargentos seria transferida para Águeda.

b) Escola Central de Sargentos:
Bibliografia:  “Uma cronologia da História do Ensino Superior Militar em Portugal”, Revista Militar, 2440, Maio de 2005
Borges, João Jorge Botelho Vieira e CANAS, António José Duarte Costa

Sargentos finalistas do curso para Oficiais na Escola Central de Sargento de Águeda em 1962. Fotografia de autor desconhecido http://www.prof2000.pt/users/secjeste/arkidigi/mem_aveiro/QuartelSaCav501N.htm#1962
Sargentos finalistas do curso para Oficiais na Escola Central de Sargento de Águeda em 1962.
Fotografia de autor desconhecido
http://www.prof2000.pt/users/secjeste/arkidigi/mem_aveiro/QuartelSaCav501N.htm#1962

alcocheteALCOCHETE

Vila e sede de concelho, distrito de Setúbal. Tem 8.052 habitantes (Alcochetanos). Está situada na margem esquerda do rio Tejo, a Sul do grande estuário. É povoação antiga. Terra natal de D. Manuel I. O concelho tem 2 freguesias e 10.343 habitantes

Alcochete, continua a ser uma vila, sede do município com o mesmo nome, com cerca de 17 569 habitantes. Alcochete é sede da Reserva Natural do Estuário do Tejo, possuindo várias salinas onde nidificam diversas espécies de aves aquáticas.

campo de tiro de alcocheteCAMPO DE TIRO DE ARTILHARIA DE ALCOCHETE
Foi criado em 1904, por Decreto de 24 de Março, Ordem do Exército nº 5, de 11 de Abril de 1904 com a designação de Campo de Tiro de Alcochete, Nesse ano vê a sua designação alterada para Carreira de Tiro de Alcochete, ficando adstrita à Escola Prática de Artilharia. Em 1911 passa à dependência do Arsenal do Exército, para experiências da Comissão do Serviço de Balística. Passa para a jurisdição da Fábrica Militar de Braço de Prata em 1933 e em 1943 é integrado no 1º Grupo de Defesa Aérea de Lisboa, passando, em 21 de Outubro de 1954, para a dependência do Secretariado da Aeronáutica. No ano seguinte, 1955, passa à dependência conjunta do Ministério do Exército e do Secretariado-Geral da Defesa Nacional. Em 1994, pelo Decreto-Lei nº 51/93 (Lei Orgânica da Força Aérea) e Portaria nº 115/94 de 23 de Fevereiro, passou a ficar integrado na Força Aérea, para assegurar o apoio integrado a mais de um Ramo das Forças Armadas.

b) Apesar do nome, o Campo de Tiro de Alcochete localiza-se no concelho de Benavente.

CAMPO DE TIRO DE ALCOCHETE Fotografia: Força Aérea Portuguesa https://www.emfa.pt/www/mobile/unidade-26
CAMPO DE TIRO DE ALCOCHETE
Fotografia: Força Aérea Portuguesa
https://www.emfa.pt/www/mobile/unidade-26

amadoraAMADORA

Freguesia do concelho de Oeiras, antigamente conhecida por Porcalhota; tem 109.965 habitantes. Campo de aviação militar, sede de grupo de esquadrilhas

Amadora é agora uma cidade elevada a tal desde 1979, pertencente ao Distrito de Lisboa, região de Lisboa e sub-região da Grande Lisboa, com 175 136 habitantes, sendo a quarta cidade mais populosa em Portugal. É sede de um dos mais pequenos municípios de Portugal, com apenas 23,79 km² mas 175 135 habitantes (2011), sendo o mais densamente povoado do país, estando subdividido em 6 freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município de Odivelas, a sueste por Lisboa, a sul e oeste por Oeiras e a oeste e norte por Sintra.
A Amadora é o município com mais elevada densidade populacional do país.
(Fonte: Camara Municipal da Amadora)

BATALHÃO DE ENGENHOS
É organizado nos termos do Decreto-Lei nº 33 957 de 17 de Setembro de 1944, Ordem do Exército nº 5 de 15 de Novembro de 1944, que extingue, no mesmo diploma, o Batalhão de Carros de Combate existente.
A unidade é extinta pela Portaria 22 683 de 17 de Maio de 1967, Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1967.

 regimento de comandosREGIMENTO DE COMANDOS
Em 1 de Julho de 1974 é criado o Batalhão de Comandos nº 11, no qual é integrada a Companhia de Comandos nº 4041/73, que embarcou e chegou a Bissau no dia 16 de Maio de 1974, tendo regressado a Lisboa em 4 de Julho de 1974. Em 1975 a unidade altera a sua designação para Regimento de Comandos. A legislação que regulou a sua criação, assim como a alteração da denominação, foi o Decreto-Lei nº 181/77, Ordem do Exército nº 5, de 31 de Maio de 1977. O regimento foi extinto pelo Despacho nº 71/MDN/93 de 30 de Junho, publicado pelo Decreto-Lei nº 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993, e desactivado pela Directiva nº 79/93 do Vice Chefe do Estado-Maior do Exército, datada de 15 de Dezembro de 1993

Quartel da Amadora inaugurado em 1955 recebeu o batalhão de Engenhos |Batalhão de Carros de Combate e o Regimento de Comandos Fotografia: Ministério das Obras Públicas
Quartel da Amadora inaugurado em 1955
Recebeu o Batalhão de Engenhos | Batalhão de Carros de Combate
e o Regimento de Comandos
Fotografia: Ministério das Obras Públicas

angra do heroismoANGRA DO HEROÍSMO

Cidade, sede de distrito e sede de concelho na ilha Terceira (Açores). Tem 18.666 habitantes. Fundada em 1534. Possui belos edifícios e uma ampla baía. Numa das suas igrejas jaz Paulo da Gama. Resistiu heroicamente aos espanhóis em 1581-1583. Do seu porto saiu, em 1832, a expedição que desembarcou em 8 de Julho nas praias do Mindelo. O concelho tem 18 freguesias e 40.362 habitantes.

Actualmente Angra do Heroísmo tem cerca de cerca de 10. 800 habitantes
É sede de um município com 239 km² de área e 35 402 habitantes (2011), subdividido em 19 freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município da Praia da Vitória, sendo banhado pelo Oceano Atlântico em todas as demais direcções.
Com cerca de 21 300 habitantes, constitui-se na capital histórica e em sede da diocese dos Açores. Abriga ainda um destacamento militar, o Regimento de Guarnição nº 1. A riqueza de seu património edificado fê-la ser classificada como cidade Património Mundial pela UNESCO desde 1983.
(Fonte: Wikipédia)

BII17BATALHÃO INDEPENDENTE DA INFANTARIA Nº 17
Foi criado de acordo com as Instruções para execução do Decreto nº 29957 de 24 de Outubro de 1939, Ordem do Exército nº 7 de 28 de Outubro de 1939. Em 1 de Janeiro de 1977, de acordo com o Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio de 1939, Ordem do Exército nº 3 de 31 de Maio de 1977, passou a denominar-se Regimento de Infantaria de Angra do Heroísmo. É extinto em 31 de Agosto de 1993, dando cumprimento ao Despacho nº 131/93 de 14 de Julho de 1993, do Chefe de Estado Maior do Exercito, Ordem do Exército nº 7 de 31 de Julho de 1993 e, pelo mesmo diploma é instituído, a partir de 1 de Setembro de 1993, o Regimento de Guarnição nº 1

BATALHÃO INDEPENDENETE DE INFANTARIA 17 Actualmente esta Unidade designa-se por: Regimento de Guarnição nº 1
BATALHÃO INDEPENDENTE DE INFANTARIA 17
Actualmente esta Unidade designa-se por:
Regimento de Guarnição nº 1

Aprontou para os Teatros de Operações de Angola, Guiné e Moçambique:
angra do heroismo - ultramar

drm angra do heroísmoDISTRITO DE RECRUTAMENTO E MOBILIZAÇÃO Nº 17
O Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 17, foi criado pelo Decreto de 6 de Outubro de 1939, Ordem do Exército nº 7, de 28 de Outubro de 1939. O Decreto nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5, de 31 de Maio de 1977, altera a designação para Distrito de Recrutamento e Mobilização de Angra do Heroísmo. (DRM- Angra do heroísmo) Foi extinto pelo Despacho nº 71/MDN/93 de 30 de Julho, publicado no Diário da Republica nº 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993.

 

aveiroAVEIRO

Cidade, capital do distrito e sede de concelho. Tem 26.208 habitantes. Caminho-de-ferro. Fica junto do estuário do rio Vouga. D. José I quando a elevou à categoria de cidade deu-lhe o nome de Nova Bragança; mas o nome de Aveiro prevaleceu. Terra natal de João Afonso de Aveiro que descobriu o Benim, e de José Estêvão Coelho de Magalhães, a quem Aveiro erigiu uma estátua. O concelho tem 12 freguesias e 51.709 habitantes

Aveiro tem actualmente 55 291 habitantes, É sede de um município com 78 450 habitantes (2011) e 197,58 km² de área, subdividido em 10 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Murtosa (seja através da Ria de Aveiro, seja por terra), a nordeste por Albergaria-a-Velha, a leste por Águeda, a sul por Oliveira do Bairro, a sudeste por Vagos e por Ílhavo (sendo os limites com este último concelho também feitos por terra e através da ria), e com uma faixa relativamente estreita de litoral no Oceano Atlântico, a oeste, através da freguesia de São Jacinto. É um importante centro urbano, portuário, ferroviário, universitário e turístico.

DISTRITO DE RECRUTAMENTO E MOBILIZAÇÃO Nº 10
O Distrito de Recrutamento passou a ter esta designação pelo Decreto nº 29957 de 6 de Outubro de 1939, Ordem do Exército nº 7, de 28 de Outubro de 1939. Foi alterado para Distrito de Recrutamento e Mobilização de Aveiro, pelo Decreto nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5, de 31 de Maio de 1977 e extinto pelo Despacho nº 71/MDN/93 de 30 de Julho, publicado no Diário da Republica nº 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993

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REGIMENTO DE CAVALARIA Nº 5
O Regimento é referido nas Instruções para a execução do Decreto nº 29957, de 24 de Outubro de 1939, Ordem do Exército nº 7 de 28 de Outubro de 1939.
A Portaria nº 22749 de 24 de Junho de 1967, Ordem do Exército nº 6 de 30 de Junho de 1967, extingue o Regimento.

REGIMENTO DE INFANTARIA Nº 10
A unidade é referida nas Instruções para a execução do Decreto nº 29957, de 24 de Outubro de 1939, Ordem do Exército nº 7 de 28 de Outubro de 1939. Passa a Destacamento de Aveiro do Regimento de Infantaria de Coimbra pelo Decreto nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1977 e, pelo mesmo diploma é transformado em Destacamento do Regimento de Infantaria de Aveiro. A unidade é extinta pelo despacho nº 71/MDN/93 de 30 de Junho – DR 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993

Aprontou para os Teatros de Operações de Angola, Guiné e Moçambique:
aveiro-ultramar

bejaBEJA

Cidade, sede de concelho e capital de distrito. Tem 19.187 habitantes. Caminho-de-ferro. Cidade muito antiga, foi uma das principais da Lusitânia, do domínio romano; teve o antigo direito itálico; sede de convento jurídico César chamou-lhe Pax Julia. No tempo do Visigodos foi sede episcopal. Caiu em poder dos Árabes no século VIII. Tomada por D. Afonso Henriques em 1155, tornou a passar ao domínio dos Mouros, para ser definitivamente reconquistada pelos Portugueses em 1162. Boas igrejas, castelo antigo, antiguidades romanas. Terra natal de Jacinto Freire de Andrada, Amador Arrais, José Agostinho de Macedo e António Gouveia, famoso poeta latino e jurisconsulto, que morreu em Turim em 1565. É sede de bispado e tem brasão de armas. O concelho tem 17 freguesias e 37.245 habitantes.

Beja Capital do Distrito de Beja, na região Baixo Alentejo, e pertencente à NUTS III Baixo Alentejo, sedia aDiocese de Beja, com 25.024 habitantes na sua área urbana.
É sede de um dos maiores municípios de Portugal (em área geográfica), com 1 146,44 km² de área e 35 854 habitantes (2011), subdividido em 12 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Cuba e Vidigueira, a leste por Serpa, a sul por Mértola e Castro Verdee a oeste por Aljustrel e Ferreira do Alentejo.
(Fonte: Wikipédia)

drm beja

DISTRITO DE RECRUTAMENTO E MOBILIZAÇÃO Nº 3

Pelo Decreto nº 29957, de 24 de Outubro de 1939, Ordem do Exército nº 7 de 28 de Outubro de 1939, é instituído o Distrito de Recrutamento. O Decreto 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1977, é redenominado de Distrito de Recrutamento e Mobilização de Beja, sendo extinto pelo despacho nº 71/MDN/93 de 30 de Junho, publicado no Diário da Republica nº 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993

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RI 3REGIMENTO DE INFANTARIA Nº 3

As Instruções para a execução do Decreto nº 29957, de 24 de Outubro de 1939, Ordem do Exército nº 7 de 28 de Outubro de 1939, atribuem o regimento à cidade. Pelo Decreto 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1977, é redenominado de Regimento de Infantaria de Beja. O despacho nº 72/MDN/93 de 30 de Junho, publicado no Diário da Republica nº 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993, volta a redenominar como Regimento de Infantaria nº 3.

c) Na sequência da publicação do Decreto Regulamentar da Lei Orgânica do Exército o Regimento de Infantaria º 3 é extinto em 2015. Iniciou-se o processo de transferência  do Regimento de Infantaria nº 1 de Tavira para Beja a 01 de Agosto de 2015.

RI 3

Aprontou para os Teatros de Operações de Angola e Guiné:

Beja-ultramar

bragaBRAGA

Cidade, capital de distrito e sede de concelho. Tem 54.810 habitantes. Caminho-de-ferro. Era já cidade importante, sob o nome de Brácara, na antiguidade romana e sueva. Sede de arcebispado (o arcebispo tem o título de Primaz das Espanhas). Num dos seus lindos arrabaldes, fica o Santuário do Bom Jesus do Monte, deliciosa estância de Verão. Braga foi berço de Gabriel Pereira de Castro, Dr. Manuel Monteiro e outros. O concelho tem 61 freguesias e 101.877 habitantes.

Braga, fundada pelos romanos como Bracara Augusta, com mais de 2 000 anos de História em constante desenvolvimento, crescimento e expansão. Situada no Norte de Portugal, é considerada a terceira cidade Portuguesa, possui 112 129 habitantes e é sede de um concelho com 181 494 habitantes (2011),1 sendo o centro da antiga região donominada Minho, com mais de um milhão de habitantes. Sede das cidades com o título anual de Capital Europeia da Juventude, concedido pelo Forum Europeu da Juventude, é um local cheio de cultura e tradições, onde a História e a religião vivem lado a lado com a indústria tecnológica e com o ensino universitário

DRM BragaDISTRITO DE RECRUTAMENTO E MOBILIZAÇÃO Nº 8

O Distrito de Recrutamento e Reserva nº 8 foi criado pelo Decreto nº 12161 de 21 de Agosto de 1926, Ordem do Exército nº 10, de 31 de Agosto de 1926. Pela Lei nº 1960 de 1 de Setembro de 1937, Ordem do Exército nº 9, de 13 de Outubro de 1937, foi alterado para Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 8. Pelo Decreto nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5, de 31 de Maio de 1977, passa a Distrito de Recrutamento e Mobilização de Braga.
É extinto, em 30 de Setembro de 1994, pelo Despacho nº 71/MDN/93 de 30 de Julho, publicado no Diário da Republica nº 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993.

ri 8 bragaREGIMENTO DE INFANTARIA Nº 8

O regimento é criado em 1911 pelo Decreto de 8 de Junho, Ordem do Exército nº 13 de 9 de Junho de 1911. Nele foram integrados o Regimento de Infantaria nº 29 (Circular nº 27 de 9 de Setembro de 1926, Ordem do Exército nº 12 de 30 de Setembro de 1926) e o Batalhão de Caçadores nº 9 (Instruções para a execução do Decreto nº 29957, de 24 de Outubro de 1939, Ordem do Exército nº 7 de 28 de Outubro de 1939). Em 1 de Abril de 1975 é redenominado de Regimento de Infantaria de Braga pelo Decreto 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1977. O despacho nº 72/MDN/93 de 30 de Junho, publicado no Diário da Republica nº 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993, extingue o regimento.

RI 8 Braga
Postal Antigo
Neste local esteve instalado o Regimento de Infantaria nº 8. Junto, o Campo da Vinha onde, em 28 de maio de 1926, sob o comando do general Gomes da Costa, se formaram as tropas para marchar sobre Lisboa, dando início à “Revolução Nacional” que instaurou a ditadura militar

Aprontou para os Teatros de Operações de Angola e Guiné:

braga-ultramar

bragançaBRAGANÇA

Cidade e capital de distrito e sede do concelho. Tem 10.971 habitantes. Caminho-de-ferro. Está situada á beira do rio Fervença, junto das ruínas da antiga Brigantia. Antiga Praças de Armas. Deu-lhe D. Sancho I o primeiro foral em 1187. Tem alguns bons edifícios, um museu de antiguidades e uma casa da Câmara, que parece ser edifício românico da alta Idade Média. O solo é de constituição granítica e calcária. Teve importantes fábricas de seda até meados do século XIX. As suas principais riquezas são: a cultura de cereais (trigo e centeio), batata, engorda e criação de gados. O concelho tem 50 freguesias e 33.928 habitantes.

Bragança:  capital do distrito homónimo, na sub-região de Alto Trás-os-Montes, na Região Nortede Portugal, com cerca de 23 mil habitantes no perímetro urbano. É sede do oitavo município português em extensão, com 1 173,57 km² de área, e 35 341 habitantes (2011), subdividido em 39 freguesias.

BATALHÃO DE CAÇADORES Nº 3
Criado pelo Decreto nº 32859 de 21 de Junho de 1943, Ordem do Exército nº 4 de 30 de Junho de 1943. É extinto pelo Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio, Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1977 e, pelo mesmo diploma, passa a funcionar como Destacamento de Bragança do Regimento de Infantaria de Vila Real, desde 1 de Maio de 1975, até à sua extinção, em 30 de Novembro de 1978, pelo Decreto-Lei nº 386/80 de 20 de Setembro, Ordem do Exército nº 9 de 30 de Setembro de 1980.

caldas da rainha

CALDAS DA RAINHA

Cidade e sede de concelho, distrito de Leiria. Tem 15.010 habitantes. Caminho-de-ferro. Águas sulfurosas célebres, já conhecidas no século XV. Industria interessante de louça; fábrica de cerâmica artística, de que Rafael Bordalo Pinheiro foi o fundador. Arredores pitorescos. O concelho tem 15 freguesias e 37.666 habitantes.

Caldas da Rainha: com cerca de 27300 habitantes. A cidade, além de ser a sede de um município, está dividida entre duas freguesias, a de Nossa Senhora do Pópulo e a de Santo Onofre com 255,7 km² de área e 51 729 habitantes (2011). Estando subdividido em 12 freguesias, o município é limitado a nordeste pelo município de Alcobaça, a leste por Rio Maior, a sul pelo Cadaval, a oeste pelo Bombarral e por Óbidos e a noroeste pelo Oceano Atlântico.
Na Praça da República (conhecida popularmente como “Praça da Fruta”) realiza-se todos os dias, da parte da manhã, ao ar livre, o único mercado diário horto-frutícola do país, praticamente inalterável desde o final do século XIX.
Ainda hoje as Caldas da Rainha mantêm como armas, o brasão da Rainha D. Leonor, ladeado à esquerda pelo seu próprio emblema (o camaroeiro) e à direita pelo emblema de D. João II (o pelicano). Ao manter estas armas, a cidade é das poucas povoações do país a possuir um brasão anterior à normalização da heráldica municipal levada a cabo no princípio do século XX. (Wikipédia)

RI 5REGIMENTO DE INFANTARIA Nº 5

Foi transferido de Lisboa para as Caldas da Rainha, na sequência do golpe militar de 5 de Dezembro de 1917, dirigido por Sidónio Pais, por pertencer ao grupo de “Algumas das unidades não colaborantes, pouco activas, ou que se opuseram, foram transferidas para fora de Lisboa”, no entanto a transferência só foi “oficializada” pelo Decreto nº 13851 de 29 de Junho de 1927, Ordem do Exército nº 7, de 30 de Junho de 1927. Em 1 de Abril de 1975 é alterada a designação para Centro de Instrução do Quadro de Complemento, e para Regimento de Infantaria das Caldas da Rainha em 1 de Janeiro de 1976, pelo Decreto Lei nº 181/77 de 4 de Maio, Ordem do Exército nº 5, de 31 de Maio de 1977. O regimento foi extinto em 31 de Maio de 1981 pelo Decreto-Lei nº 275/81, Ordem do Exército nº 10, de 31 de Outubro de 1981.

ri5

Aprontou para os Teatros de Operações de Angola e Guiné

CALDAS DA RAINHA ULTRAMAR

Cascais

CASCAIS

Vila e sede de concelho, distrito de Lisboa, ao lado da baía de Cascais, no Atlântico; tem 20.541 habitantes. Praia muito concorrida. Terra natal do navegador Afonso Sanches. Foi residência estival da corte. Na sua cidadela, que servia de palácio real, faleceu o rei D. Luís, em 1889. Tem sido igualmente residência dos presidentes da Republica. O concelho tem 6 freguesias e 94.605 habitantes. Cascais tem foral, dado por D. Afonso I em 1154, confirmado por D. Sancho I e D. Manuel I

Cascais tem actualmente cerca de  35 400 habitantes.
Situa-se a cerca de 30 minutos de Lisboa, junto à orla marítima. É a quinta vila mais populosa de Portugal (depois de Algueirão – Mem MartinsCorroiosRio de Mouro e de Oeiras). Cascais tem-se recusado ser elevada a categoria honorífica de cidade, por motivos turísticos. Cascais é sede de um concelho com 97,4 km² de área e 206 429 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias, em 2013, depois de uma reforma administrativa nacional. O concelho é limitado a norte pelo concelho de Sintra e a leste por Oeiras e a sul e a oeste tem costa no Oceano Atlântico, na famosa Costa do Estoril.

GRUPO DE ARTILHARIA CONTRA AERONAVES Nº 1

GACAN Nº1

.

CIAACFoi constituído como Grupo de Artilharia Contra Aeronaves, pelo Decreto-Lei nº 25511 de 17 de Junho de 1937, Ordem do Exército nº 6 de 29 de Junho de 1937, vindo a ser-lhe atribuído o “nº 1”, pelo Decreto nº 29957 de 6 de Outubro de 1939, Ordem do Exército nº 7 de 28 de Outubro de 1939. Em 1959, pela Portaria de 31 de Julho desse ano, Ordem do Exército nº 6 de 24 de Setembro de 1959, foi transformado em Centro de Instrução de Artilharia Anti-Aérea e de Costa, até que pelo Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio, Ordem do Exército nº 5, de 31 de Maio de 1977, alterou a designação para Centro de Instrução de Artilharia Anti-Aérea de Cascais, vindo a ser extinto em 30 de Setembro de 1993 pelos Despacho nº 71/MDN/93 de 30 de Junho, Despacho 160/93 do Chefe de Estado-Maior do Exército de 20 de Setembro, publicados no Diário da Republica nº 163, 2ª série, de 30 de Setembro de 1993, Ordem do Exército nº 9, de 30 de Setembro de 1993.

ciaac
Centro de Instrução de Artilharia Anti-Aérea de Cascais

castelo branco

CASTELO BRANCO

Cidade, capital de distrito e da província da Beira Baixa. Tem 251.851 habitantes. Caminho-de-ferro. As ribeiras Ponsul, Ocresa e Líria passam nas vizinhanças. Foi elevada à categoria de cidade em 1771. Terra natal do Cardeal da Mota, de António Nunes Ribeiro Sanches, de João Rodrigues de Castelo Branco, o Amato Lusitano, perseguido pela inquisição, que foi morrer a Tessalónica em 1490. O concelho tem 30 freguesias e 55.809 habitantes.

Castelo Branco: Actualmente com cerca de 38 542 habitantes e uma área metropolitana que abriga 41 631 habitantes.
É sede de um dos maiores municípios portugueses, com 1 438,19 km² de área e 56 109 habitantes (albicastrenses) (2011), subdividido em 19 freguesias. O município é limitado a norte pelo município do Fundão, a leste por Idanha-a-Nova, a sul pela Espanha, a sudoeste por Vila Velha de Ródão e a oeste por Proença-a-Nova e por Oleiros.

BC6

BATALHÃO DE CAÇADORES Nº 6

Foi criado em Castelo Branco pelo Decreto nº 13851 de 29 de Junho de 1927, Ordem do Exército nº 7 de 30 de Junho de 1927. Passa a Regimento de Infantaria de Castelo Branco pelo Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio, Ordem do Exército nº 5 de 31 de Maio de 1977. É extinto em 31 de Janeiro de 1994 pelo Despacho do CEME nº 43/94 de 6 de Abril, transcrito na Ordem do Exército nº 4, de 30 de Abril de 1994.

Aprontou para o Teatro de Operações de Angola:

CASTELO BRANCO ULTRAMARE

rc 8REGIMENTO DE CAVALARIA Nº 8

É referido nas Instruções para a execução do Decreto nº 29957, de 24 de Outubro de 1939, Ordem do Exército nº 7 de 28 de Outubro de 1939. É de novo referido em 1955, na Portaria nº 15414 de 8 de Junho, Ordem do Exército nº 6 de 30 de Junho de 1955. O Grupo de Carros de Combate desta unidade é integrado, pela Portaria nº 20608 de 19 de Maio de 1964, Ordem do Exército nº 5 de 30 de Maio de 1964 no Regimento de Cavalaria de Santa Margarida. O regimento é extinto pelo Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5 de 3 de Maio de 1977.

Quartel da Devesa Castelo Branco, acolheu o Regimento de Cavalaria 8
Acolheu o Regimento de Cavalaria 8

Aprontou para os Teatros de Operações de Angola, Guiné e Moçambique:

CASTELO BRANCO ULTRAMAR 2

DRM Castelo BrancoDISTRITO DE RECRUTAMENTO E MOBILIZAÇÃO Nº 15

Foi estabelecido na localidade pelo Decreto nº 6 de Outubro de 1939, Ordem do exército nº 7, de 28 de Outubro de 1939. Pelo Decreto-Lei nº 181/77 de 4 de Maio de 1977, Ordem do Exército nº 5 de 3 de Maio de 1977, é transformado no Distrito de Recrutamento e Mobilização de Castelo Branco, vindo a ser extinto em 30 de Setembro de 1994, de acordo com o Despacho nº 71/MDN/93 de 30 de Junho, Despacho nº 178/94 do Chefe de Estado-Maior do Exército de 2 de Setembro, publicado no Diário da Republica nº 163, 2ª série, de 14 de Julho de 1993, transcrito na Ordem do Exército nº 9, de 30 de Setembro de 1994.

FIM DA 2ª PARTE

Fábricas de Soldados – 1ª parte (Introdução)

José Marcelino Martins

Para memória futura, mas sobretudo para que da memória não se apague, publica-se um grande trabalho de pesquisa e de grande valor histórico e de certa forma emocional levado a cabo pelo camarada  José Marcelino Martins (ex-Fur Miliciano de  Transmissões da Companhia de Caçadores nº 5, “Gatos Pretos”, (Canjadude -1968/70), que se enquadra perfeitamente no espírito desta página.
Actualmente e numa época em que informação chega à velocidade da luz, são muitas as pessoas que procuram obter notas sobre antigas Unidades Militares, que com o passar do tempo, desapareceram ou foram diluídas nas muitas reorganizações do Exército Português.
Este trabalho foi gentilmente cedido pelo seu autor, que perante a minha abordagem e o meu interesse na sua publicação, me respondeu da seguinte forma: “É evidente que pode utilizar os textos. Se o conteúdo dos mesmos, não for divulgado. melhor seria não terem sido escritos”
Muito agradeço ao José M. Martins, a dedicação e o esforço, desenvolvidos neste e noutros trabalhos, que acompanho com especial interesse e passo a partilhar.
Um grande abraço de amizade.
Nuno Chaves

Este e outros textos estão publicados no blogue Colectivo: “Luís Graça & Camaradas da Guiné”
Um abraço a todos.
As ilustrações foram livremente adaptadas por mim e são da minha inteira responsabilidade.

FÁBRICAS DE SOLDADOS

Por José Marcelino Martins

… depois do esforço pedido aos militares, na sequência da Conferência de Berlim e do Ultimato Inglês, no final do Século XIX, para levar a cabo as Campanhas de Ocupação;
… depois da mobilização de um Corpo Expedicionário Militar, para entrar na Grande Guerra ao lado dos Aliados, assim como o envio de várias forças para reforçar as então Províncias Ultramarinas;
… depois do envio de tropas para as ilhas atlânticas – Madeira, Açores e Cabo Verde – além das outras possessões portuguesas em África e na Ásia, no decurso da II Guerra Mundial;
O povo português é de novo armado e, durante treze longos anos, é enviado para África para defender o país e a cultura ocidental.
As unidades militares, que até então formavam militares e os mantinham nas fileiras durante dezoito meses, para“consumo interno”, passam a formar militares para as unidades de combate e/ou de apoio ao combate, transformando-as em autenticas “Fábricas de Soldados”

A. INTRODUÇÃO:

Neste texto que iniciamos, apenas tratamos do Exército por razões várias. Não só pela maior divulgação de elementos, mas também por ter sido o Ramo das Forças Armadas que mais homens e meios mobilizaram, ao longo dos tempos, como força armada terrestre. Não queremos, contudo, deixar uma nota de solidariedade e estima para com os camaradas de armas, que serviram nos ramos da Marinha e da Força Aérea que, operando os meios que lhes estão cometidos, colaboram eficazmente para o bom desempenho do Exército.
Que aconteceu á unidade militar onde “assentamos praça”? E á unidade onde fomos fazer a “especialidade”? E aquela onde prestamos serviço? A unidade onde formamos o Batalhão, Grupo, Companhia, Esquadrão, Bataria, Pelotão ou Secção, ainda existe? E á unidade em que estávamos, esperando por “um milagre de não ser-mos mobilizados”, quando chegou a “Ordem de mobilização, em rendição individual”? E á unidade onde ficamos, porque não nos tocou a mobilização? E á unidade onde fomos “colocados quando passamos à peluda”?
E como eram as localidades, onde havia “quartéis da tropa”, no tempo que por lá estivemos? Tinham estações de caminho-de-ferro, que era o meio de transporte mais utilizado pelos “magalas”?
Foi o que tentamos fazer, com esta “viagem na máquina do tempo”, sem esquecer a âncora dos tempos de hoje, para que se consiga manter uma ligação do passado ao presente, numa viagem de cerca de 50 anos.
Ao tempo em que se “reiniciaram as hostilidades”, ano de 1961, o nosso país dividia-se, administrativamente, em “Metrópole”, “Ilhas Adjacentes” e “Províncias Ultramarinas”. Pode parecer “insensato” quando se destaca reiniciaram, mas temos que entender que em África sempre houve conflitos, de maior ou menor gravidade, desde que aportamos a Ceuta em Agosto de 1415.
Inicialmente havíamos pensado referir, apenas, as localidades em que houve unidades que mobilizaram forças, em diversos escalões. Porém, nesta análise, ficariam “de fora” as unidades que, não tendo aprontado forças para o Ultramar, viram militares dos seus efectivos, serem mobilizados em “rendição individual”, ou as que apenas tinham tido como missão, formar militares.
Para dar uma ideia das localidades onde se encontravam as unidades, procuramos num dicionário enciclopédico, edição de 1973, e copiaram-se ou adaptaram-se os textos inclusos no mesmo. As localidades, independentemente da zona geográfica em que estão localizadas, foram ordenadas alfabeticamente, assim como os Órgãos, Regimentos ou outras unidades existentes em cada uma delas.
Sobre as unidades militares, procuramos indicar a data e fazendo referência à documentação, mais próxima do ano de 1961, sobre as mesmas. Sabemos que existem Unidades que reportam a sua origem a outras unidades, consideradas suas ancestrais. Mas tal facto não é, muitas vezes, real. Muitas unidades/regimentos foram extintos, tão-somente, por questões politicas. Na pesquisa que efectuamos notamos que, a seguir a uma alteração politica havia, normalmente, remodelações da orgânica do Exército, com a transferência, extinção e constituição de novas unidades, sendo a maior parte das vezes invocada a necessidade de tornar o Exército “economicamente viável”, mas nem sempre eram estas as razões “principais”

Ainda sobre as unidades militares tentamos obter, o mais fiável que nos foi possível, o curso que seguiram até à actualidade, incluindo as mais recentes: extinção das Escolas Práticas e transferências de outras unidades que, entretanto, foram suspensas temporariamente ou adiadas.
Quanto às unidades que, de pequenos “artesãos de soldados” até ao ano de 1960 que eram, passaram à “produção intensiva de soldados”, referimos as unidades formadas em cada uma delas. Ressalvamos aqui que “Batalhão” se refere a unidade de Comando com ou sem Companhia de Comando e Serviços. Quando uma unidade formou Batalhões e respectivas companhias orgânicas, estas são referidas como Companhias. Como as Armas de Cavalaria e Artilharia, além da Infantaria logicamente, formaram unidades “tipo caçadores”, as designações de Esquadrões ou Batarias, referem-se a unidades cuja formação respeita a função da respectiva arma.
Para ilustrar o texto, obtivemos os Brasões de Armas das localidades respectivas na actualidade, já que na época não eram muito usuais ou foram entretanto, modificadas.
Resta-nos iniciar a “viagem ao passado” e imaginar os ruídos dos transportes, os cheiros que nos foram familiares e o frio que suportamos, muitas vezes, não só nos transportes nocturnos, mas muitas vezes em estações desertas, aguardando o transporte seguinte.
A Ordem do Exército é, grosso modo, a “folha oficial do Exército” onde são transcritos todos os diplomas que a ele dizem respeito e que, no caso de cada unidade ou órgão, deve ser reflectido nas suas Ordens de Serviço. No caso presente, desde que não referido, deve ser considerada como a 1ª série.

B. BIBLIOGRAFIA:

Anuário de 1997, do Governo Militar de Lisboa
Dicionário enciclopédico Lello-Universal (1973)
História do Exército Português (1910-1945) – quatro volumes
Localização dos Corpos do Exército de Portugal Continental e Insular (1640-1994),
(Caderno Historia Militar nº 24)
Criação do Exército Permanente em Portugal, (Caderno Historia Militar nº 7)
Portal do Exército Português
Portal Unidades Militares do Exército Português
Resenha Histórico Militar das Campanhas de África (1961/1974) I-II-III-IV Volumes
Revista Militar – Outubro de 2004 e Janeiro de 2005

 Índice, ordenado por ordem alfabética das Unidades
(1961-1974)

1ª Companhia Disciplinar  – Penamacor
1º Grupo de Companhias de Administração Militar – Póvoa de Varzim
1º Grupo de Companhias de Saúde – Lisboa
1º Tribunal Militar Territorial de Lisboa – Lisboa
2º Grupo de Companhias de Administração Militar – Lisboa
2º Grupo de Companhias de Saúde – Coimbra
Academia Militar – Lisboa
Agência Militar – Lisboa
Arquivo Histórico Militar – Lisboa
Batalhão de Caçadores nº 1 – Portalegre
Batalhão de Caçadores nº 2 – Covilhã
Batalhão de Caçadores nº 3 – Bragança
Batalhão de Caçadores nº 4 – Lagos
Batalhão de Caçadores nº 5 – Lisboa
Batalhão de Caçadores nº 6 – Castelo Branco
Batalhão de Caçadores nº 7 – Guarda
Batalhão de Caçadores nº 8 – Elvas
Batalhão de Caçadores nº 9 – Viana do Castelo
Batalhão de Caçadores nº 10 – Chaves
Batalhão de Engenharia nº 3 – Santa Margarida
Batalhão de Engenhos – Amadora
Batalhão de Metralhadoras nº 1 – Lisboa
Batalhão de Metralhadoras nº 2 – Figueira da Foz
Batalhão de Metralhadoras nº 3 – Porto
Batalhão de Pontoneiros – Santarém
Batalhão de Pontoneiros – Tancos
Batalhão de Sapadores de Caminho de Ferro – Lisboa
Batalhão de Sapadores de Caminho de Ferro (CI) – Entroncamento
Batalhão de Telegrafistas – Lisboa
Batalhão Independente de Infantaria nº 17 – Angra do Heroísmo
Batalhão Independente de Infantaria nº 18 – Ponta Delgada
Batalhão Independente de Infantaria nº 19 – Funchal
Bataria de Artilharia Independente de Defesa de Costa nº 1Horta
Campo de Instrução Militar – Santa Margarida
Campo de Tiro da Serra da Carregueira – Serra da Carregueira
Campo de Tiro de Artilharia de Alcochete – Alcochete
Casa de Reclusão – Lisboa
Casa de Reclusão da 1ª Região Militar – Porto
Casa de Reclusão da 2ª Região Militar – Viseu
Casa de Reclusão da Região Militar de Lisboa – Trafaria
Centro de Estudos Psicotécnicos do Exército – Lisboa
Centro de Instrução de Operações Especiais – Lamego
Centro de Instrução de Sargentos Milicianos de Infantaria – Tavira
Centro de Instrução e Condução Auto nº 1 – Porto
Centro de Instrução e Condução Auto nº 2 – Figueira da Foz
Centro de Instrução e Condução Auto nº 3 – Elvas
Centro de Instrução e Condução Auto nº 4 – Lisboa
Centro de Instrução e Condução Auto nº 5 – Lagos
Centro de Instrução e Condução Auto nº 5 – Ponta Delgada
Centro Militar de Educação Física, Equitação e Desportos – Mafra
Chefia de Bandas e Fanfarras – Lisboa
Chefia do Serviço Cartográfico do Exército – Lisboa
Chefia do Serviço de Assistência Religiosa – Lisboa
Chefia do Serviço de Obras do Exército – Lisboa
Chefia do Serviço de Preboste – Lisboa
Chefia do Serviço de Reconhecimento das Transmissões – Trafaria
Chefia do Serviço Mecanográfico do Exército – Lisboa
Chefia do Serviço Postal Militar – Lisboa
Colégio Militar – Lisboa
Comissão de Contas e Apuramento de Responsabilidades – Lisboa
Comissão de Contencioso Militar – Lisboa
Companhia de Adidos – Lisboa
Companhia Divisionária de Manutenção de Material – Entroncamento
Conselho Fiscal dos Estabelecimentos Fabris – Lisboa
Conselho Superior de Disciplina do Exército – Lisboa
Depósito Geral de Material de Transmissões – Linda-a-Velha
Depósito Disciplinar – Elvas
Depósito Geral de Fardamento e Calçado – Lisboa
Depósito Geral de Material de Guerra – Lisboa
Depósito Geral de Material de Intendência – Lisboa
Destacamento Misto do Forte do Alto do Duque – Lisboa
Direcção da Arma de Artilharia – Lisboa
Direcção da Arma de Cavalaria – Lisboa
Direcção da Arma de Engenharia – Lisboa
Direcção da Arma de Infantaria – Lisboa
Direcção da Arma de Transmissões – Lisboa
Direcção do Serviço de Finanças – Lisboa
Direcção do Serviço de Histórico-Militar – Lisboa
Direcção do Serviço de Intendência – Lisboa
Direcção do Serviço de Justiça e Disciplina – Lisboa
Direcção do Serviço de Material – Lisboa
Direcção do Serviço de Pessoal – Lisboa
Direcção do Serviço de Reconhecimento das Transmissões – Lisboa
Direcção do Serviço de Saúde Militar – Lisboa
Direcção do Serviço de Transportes – Lisboa
Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 1 – Lisboa
Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 2 – Abrantes
Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 3 – Beja
Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 4 – Faro
Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 5 – Santarém
Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 6 – Porto
Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 7 – Leiria
Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 8 – Braga
Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 9 – Lamego
Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 10 – Aveiro
Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 11 – Setúbal
Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 12 – Coimbra
Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 13 – Vila Real
Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 14 – Viseu
Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 1- Castelo Branco
Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 16 – Évora
Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 17 – Angra do Heroísmo
Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 18 – Ponta Delgada
Distrito de Recrutamento e Mobilização nº 19 – Funchal
Escola Central de Oficiais – Mafra
Escola Central de Sargentos – Águeda
Escola do Serviço de Saúde do Exército – Lisboa
Escola do Serviço de Transportes – Lisboa
Escola Militar de Electromecânica – Paço de Arcos
Escola Prática de Administração Militar – Lisboa
Escola Prática de Artilharia – Vendas Novas
Escola Prática de Cavalaria – Santarém
Escola Prática de Cavalaria – Torres Novas
Escola Prática de Engenharia – Tancos
Escola Prática de Infantaria – Mafra
Escola Prática de Transmissões – Lisboa
Escola Prática do Serviço de Material – Sacavém
Escola Prática do Serviço Veterinário Militar – Lisboa
Estado-Maior do Exército – Lisboa
Fábrica Militar de Santa Clara – Lisboa
Grupo de Artilharia Contra Aeronaves nº 1 – Cascais
Grupo de Artilharia Contra Aeronaves nº 2 – Torres Novas
Grupo de Artilharia Contra Aeronaves nº 3 – Espinho
Grupo de Artilharia de Guarnição nº 1 – Ponta Delgada
Grupo de Artilharia de Guarnição nº 2 – Funchal
Grupo de Carros de Combate do RC 8 – Santa Margarida
Grupo de Companhias Trem Auto – Lisboa
Grupo Divisionário de Carros de Combate – Santa Margarida
Hospital Militar de Doenças Infecto-Contagiosas – Lisboa
Hospital Militar Principal – Lisboa
Hospital Militar Regional nº 1 – Porto
Hospital Militar Regional nº 2 – Coimbra
Hospital Militar Regional nº 3 – Tomar
Hospital Militar Regional nº 4 – Évora
Inspecção-Geral de Educação Física do Exército – Lisboa
Instituto de Odivelas – Odivelas
Instituto de Altos Estudos Militares – Lisboa
Instituto Militar dos Pupilos do Exército – Lisboa
Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos – Lisboa
Manutenção Militar – Lisboa
Museu Militar de Lisboa – Lisboa
Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento – Lisboa
Oficinas Gerais de Material de Engenharia -Lisboa
Quartel-General – Coimbra
Quartel-General – Évora
Quartel-General – Funchal
Quartel-General – Lisboa
Quartel-General – Ponta Delgada
Quartel-General- Porto
Quartel-General – Tomar
Quartel-General da 3* Divisão – Santa Margarida
Regimento de Artilharia Antiaérea Fixa – Queluz
Regimento de Artilharia de Costa – Oeiras
Regimento de Artilharia Ligeira nº 1 – Lisboa
Regimento de Artilharia Ligeira nº 2 – Coimbra
Regimento de Artilharia Ligeira nº 3 – Évora
Regimento de Artilharia Ligeira nº 4 – Leiria
Regimento de Artilharia Ligeira nº 5 – Penafiel
Regimento de Artilharia nº 6 – Santarém
Regimento de Artilharia Pesada nº 2 – Vila Nova de Gaia
Regimento de Artilharia Pesada nº 3 – Figueira da Foz
Regimento de Cavalaria nº 3 – Estremoz
Regimento de Cavalaria nº 4 – Santa Margarida
Regimento de Cavalaria nº 5 – Aveiro
Regimento de Cavalaria nº 6 – Porto
Regimento de Cavalaria nº 7 – Lisboa
Regimento de Cavalaria nº 8 – Castelo Branco
Regimento de Cavalaria nº 8 – Santa Margarida
Regimento de Comandos – Amadora
Regimento de Engenharia nº 1 – Lisboa
Regimento de Engenharia nº 2 – Porto
Regimento de Infantaria nº 1 – Lisboa
Regimento de Infantaria nº 2 – Abrantes
Regimento de Infantaria nº 3 – Beja
Regimento de Infantaria nº 4 – Faro
Regimento de Infantaria nº 5 – Caldas da Rainha
Regimento de Infantaria nº 6 – Porto
Regimento de Infantaria nº 7 – Leiria
Regimento de Infantaria nº 8 – Braga
Regimento de Infantaria nº 9 – Lamego
Regimento de Infantaria nº 10  – Aveiro
Regimento de Infantaria nº 11 – Setúbal
Regimento de Infantaria nº 12 – Coimbra
Regimento de Infantaria nº 13 – Vila Real
Regimento de Infantaria nº 14 – Viseu
Regimento de Infantaria nº 15 – Tomar
Regimento de Infantaria nº 16 – Évora
Regimento de Infantaria nº 22 – Guarda
Regimento de Lanceiros nº 1 – Elvas
Regimento de Lanceiros nº 2 – Lisboa
Regimento do Serviço de Saúde – Coimbra
Regimento do Serviço de Transportes – Lisboa
Repart. de Mobilizados da Direcção do Serviço de Pessoal – Lisboa
Supremo Tribunal Militar – Lisboa
Tribunal Militar Territorial de Coimbra – Coimbra
Tribunal Militar Territorial de Viseu – Viseu
Tribunal Militar Territorial do Porto – Porto

D. ESTRUTURAS MILITARES:

Desde a Fundação da Nacionalidade, as forças militares foram sendo adaptadas ao momento e/ou á vontade de quem dirigia os destinos do país, até aos nossos dias.
Foi produzida bastante legislação ao longo dos tempos, de forma a oficializar as alterações que foram sendo pensadas/introduzidas, havendo algumas que só foram passadas a lei, depois de implementadas, como se poderá observar na leitura referente a cada uma das unidades.
Não se mencionam na legislação abaixo referida, as alterações verificadas no Quadro E – Órgãos de Comando e coordenação regionais, por estarem evidenciadas no mesmo quadro.
Não vamos, naturalmente, referir todas as alterações/reestruturações havidas no Exército. Vamos referir apenas algumas, a título exemplificativo, distinguindo as que foram implementadas no regime monárquico e as que foram implementadas no regime republicano.

D1 – REGIME MONÁRQUICO

– Forais aos concelhos, criação das Ordens Monásticas, no século XII;
– Forais de Afonso III. Regulamento de Milícias, reorganização de corpos militares e instituição de Milícias Municipais, por D. Dinis, no século XIII

Remodelação da Milícia, por D. João I. Regimento (regulamento) dos Coudeis, por D. Duarte, no século XIV;
– Ordenações Afonsinas, no século XIV,
– Ordenações Manuelinas. Organização militar de D. João II. Ordenações de D. Sebastião, no século XVI;
– Criação do Conselho de Guerra, com funções de organização e disciplina militar, por Decretos de 11 e 22 de Dezembro de 1640;
– Regulamento de 1641, em Cortes, para a defesa do reino, século XV, assim como diversas leis e regulamentos, entre 1641 e inícios de 1642, que dá forma á instituição militar, como Exército Permanente;
– Ordenações de D. João V. Reformas militares do Marquês de Pombal, no reinado de D. José, sob a orientação do Conde de Lippe, no século XVIII;
– Organizações militares, sob a orientação do Marechal Beresford, em 1807 e 1816. Organizações militares de 1834, 1837, 1849, 1863, 1864, 1869 e 1884, século XIX;
– Organizações de 1899 e 1901, as últimas da monarquia.
D1 – Regime Republicano
– Lei Orgânica do Exército e Lei do Recrutamento, em 1911;
– Base da Organização do Exército Colonial e do Exército Metropolitano, de 1926;
– Organização do Exército Metropolitano de 1929;
– Lei da Organização do exército e Lei do Recrutamento do Serviço Militar, de 1937,
– Fundação da NATO/OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte, do qual Portugal é Membro Fundador, em 4 de Abril de 1949.
– Decreto-Lei nº 37542, de 2 de Setembro de 1949, que reunifica o Exército Colonial e o Exército Metropolitano;
– Decreto-Lei nº 44190 de 16 de Fevereiro de 1962 fixa, na Metrópole e Ultramar, a organização territorial do Exército.
– Lei nº 174/99 de 21 de Setembro de 1999 (Lei do Serviço Militar);
– Despacho nº 12.555/2006, de 24 de Maio, do Ministro da Defesa Nacional, publicado no Diário da República nº 115/2006, 2ª série, de 15 de Junho, que aprovou a relação dos comandos, unidades, estabelecimentos e demais órgãos do Exército;
– Criação da Escola Prática dos Serviços em 01 de Julho de 2006, conforme despacho nº 131/CEME/2006, de 21 de Junho;
– Decreto-lei nº 231/2009, de 15 de Setembro, estabelece a Lei Orgânica do Exército.
– Despacho n.º 117/CEME/2013, decorrentes do Despacho de 3 de Julho de 2013, do Ministro da Defesa Nacional, cria a Escola das Armas, desactivando as Escola Práticas de Infantaria, Cavalaria, Artilharia. Engenharia e Transmissões
– Despacho n.º 117/CEME/2013, decorrentes do Despacho de 3 de Julho de 2013, do Ministro da Defesa Nacional, é criado, pela Directiva n.º 56/CEME/l3, de 24 de Maio, o Regimento de Apoio Militar de Emergência; mas, pela mesma directiva “São suspensas as datas de implementação das Directivas nºs 56/CEME/2013 …”.

E – ORGÃOS  DE COMANDO E COORDENAÇÃO REGIONAIS:

Regiões militares e outros comandos territoriais em Portugal
(Continente e Ilhas de 1911 a 2006

1

(1) Designado “governo militar” entre 1926 e 1937
(2) Incluía o Comando Militar da Praça de Elvas.
(3) Incluía o Comando Territorial do Algarve e o Comando Militar da Praça de Elvas.
(4) Continuou a existir depois de 2006.
(5) Inclui o Campo Entrincheirado de Lisboa, extinto em 1926

F – NÚMERO DE UNIDADES MOBILIZADAS PARA CADA UM DOS TEATROS DE OPERAÇÕES:

1

FIM DA 1ª PARTE