Batalhão do Serviço de Transportes

BST

ARMORIAL: JORGE GUERREIRO VICENTE
ILUMINURA:
 JOSÉ ESTEVÉNS COLAÇO
Aprovação: “Portaria” – 24 de Novembro de 1984
Publicação das Armas:
 Ordem do Exército nº 02/1985 (1ª Série) pp. 63-65.
ALTERAÇÕES: Passa a ostentar a Medalha de Ouro de Serviços Distintos com que foi condecorada
NOTA: As Armas aprovadas para o actual: REGIMENTO DE TRANSPORTES (RTransp) são as mesmas do Batalhão do Serviço de Transportes (BST)

ARMAS:
Escudo: de negro uma roda de oiro
Elmo: de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra
Correia: de vermelho perfilada de oiro
Paquife e Virol: de negro e de oiro
Timbre: Uma formiga de oiro
CONDECORAÇÃO: Passa a ostentar a Medalha de Ouro de Serviços distintos com que foi condecorada
Divisa: Num listel de branco, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de negro, maiúsculas, de estilo elzevir:
“PRONTIDÃO E PRUDÊNCIA”

SIMBOLOGIA:
A RODA: cujo invento há mais de 5000 anos provocou a eclosão de um surto explosivo na capacidade do deslocamento de pessoas e bens e que ainda hoje, em plena era da tecnologia avançada, continua a ser a componente básica de todo o sistema, simboliza a possibilidade de transporte essencial à vivência logística dos exércitos contemporâneos.
A FORMIGA: exemplo carismático da conjugação dos esforços individuais dos seres de uma sociedade, representa o trabalho, a disciplina e o método postos na organização racional dos meios com vista à optimização da resultante da função transporte.
A DIVISA: “PRONTIDÃO E PRUDÊNCIA” reflecte as características basilares da actuação da Unidade: disponibilidade para responder com oportunidade e segurança na utilização dos meios empenhados.

SIGNIFICADO DOS ESMALTES:
O OIRO: a prontidão da força aplicada à execução das tarefas a cumprir
O NEGRO: a prudência na gestão dos meios e na execução dos serviços.

ARMAS DO BATALHÃO DO SERVIÇO DE TRANSPORTES
(Com: a Medalha de Ouro de Serviços Distintos)

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BATALHÃO DO SERVIÇO DE TRANSPORTES
(1977-2006)
REGIMENTO DE TRANSPORTES
(2006)

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SÍNTESE:

O Batalhão do Serviço de Transportes (BST), teve origem em 1918 na companhia de Automobilistas em Lisboa.
Mudou de designação em 1926 para Batalhão de Automobilistas
Em 1937 volta a mudar de designação para: Grupo de Companhias de Trem Automóvel.
Em 1975 para: Regimento do Serviço de Transportes (RST)
Em 1977 recebeu a designação de BST
Em 2006 o BST é Extinto e é criado o Regimento de Transportes (RTransp)

É Fiel depositário das Tradições Militares dos seguintes Órgãos:

  • Centro de Instrução Automobista, criado em Lisboa em 1915 e extinto em 1918.
  • Escola de Condutores Militares 1918 em Lisboa extinta em 1926

O BST durante a Guerra do Ultramar (1961-1974) mobilizou para:

  • Angola – 21 Companhias de Transportes (CTPs) e 12 Secções de Transportes
  • Guiné – 5 CTPs
  • Moçambique – 5 CTPs e 2 Dest. Term.

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BATALHÃO DO SERVIÇO DE TRANSPORTES
REGIMENTO DE TRANSPORTES

O início da era dos Transportes no seio do Exército, deve-se ao General Norton de Matos, Ministro da Guerra, que, através de Portaria nº 536-A, de 16 de Dezembro de 1915, criou junto do Estado-Maior do Exército uma Comissão de Automobilismo Militar, embrião do actual Serviço de Transportes, com a finalidade de proceder a estudos e trabalhos que servissem de base à organização do Serviço Automóvel Militar, com a seguinte fundamentação:

São da mais palpitante actualidade os serviços que as viaturas automóveis prestam aos Exércitos em operações, e verificada está a necessidade impreterível de as utilizar, já para levarem até junto das tropas os víveres, as munições e o material de toda a ordem transportado pelas vias férreas, já para evacuarem rapidamente, para as estações de caminho de ferro, os feridos e doentes, já finalmente para prestarem outros serviços de guerra ou de paz. Urgente se torna, portanto, dotar o Exército Português com um serviço automóvel, tanto mais que raros são os Exércitos estrangeiros onde a necessidade impreterível de tal não está ainda montado.”.

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Foi estabelecido, sob proposta da Comissão, o funcionamento provisório em Lisboa e Coimbra, de dois Centros de Instrução de Automobilistas, para habilitar Oficiais, Sargentos e Praças do Exército nos serviços de condução, reparação e conservação das viaturas automóveis e prover pessoal devidamente habilitado para as conduzir e reparar.

Estávamos em pleno auge do primeiro conflito mundial (1914-1918) e Portugal não poderia ficar indiferente à situação vivida no momento, tendo inclusivamente, um comboio automóvel formado por três grupos, partido do Entroncamento para França, com o objectivo de levar viaturas e material ao Corpo Expedicionário Português, que se encontrava a combater naquelas paragens.

Os Aquartelamentos
(Fotografias: Exército Português)

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Porém, em 1918, por Portaria de 9 de Fevereiro, é criado um único estabelecimento encarregado exclusivamente do serviço automóvel militar, afecto à Arma de Engenharia, de modo a conseguir não só uma exploração económica e regular como maior rapidez e perfeição na execução das reparações, a que foi dado o nome de Parque Automóvel Militar. Paralelamente, foi também criada a Garagem Militar de Lisboa, directamente subordinada ao Parque Automóvel Militar, destinada à recolha de todos os carros do Ministério da Guerra e dos artigos de consumo que os mesmos necessitavam, tornando-se independente do Parque Automóvel, quando da aprovação do Decreto 8:319, de 12 de Agosto.

Nesta altura, define-se a constituição de uma Companhia de Automobilistas, adstrita ao Parque Automóvel Militar, passando em 1926, após a reorganização do Serviço a designar-se por Batalhão de Automobilistas e criadas 5 Companhias de Trem Auto, 3 das quais posteriormente extintas em 1928.

Os Primeiros Anos
(Fotografias: Exército Português)

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Em 1937 é criado o Serviço de Trem tendo a seu cargo os transportes gerais, por estrada, automóveis e hipomóveis e compreendendo o trem automóvel e o trem hipomóvel. Este serviço, constituído apenas em 10 de Fevereiro de 1940, compreendia 1 Grupo de Companhias de Trem Automóvel (GCTA), 2 Companhias de Trem Hipomóvel e 3 Centros de Mobilização.

Em 1961, após o início do conflito em África, que durou até 1974, o contributo do Serviço de Transportes resultou na mobilização para os territórios de Angola, Moçambique e Guiné de cerca de trinta Companhias de Transportes e quinze Secções e Destacamentos de Transportes.

Após a revolução de Abril de 1974, em face das novas realidades do País e ao redimensionamento e reorganização do Exército, o Grupo de Companhias de Trem Auto (GCTA) passa a designar-se, desde 7 de Abril de 1975, por Regimento do Serviço de Transportes (RST), por Despacho de 12 de Março do General CEME.

Posteriormente, em 1 Janeiro de 1977, o Regimento do Serviço de Transportes (RST) muda a sua designação para Batalhão do Serviço de Transportes (BST), transferindo-se em Julho do mesmo ano, da Avenida de Berna para o Campo Grande, em Lisboa.

A de 20 de Maio de 1993, o Batalhão do Serviço de Transportes (BST) transferiu-se para o Quartel da Encarnação, antigo aquartelamento do Regimento de Artilharia de Lisboa (RALIS), sede actual da Unidade, mantendo até aos finais de 2005 uma Companhia de Transportes Administrativos, anteriormente designada de Companhia Auto de Transportes de Pessoal, na Calçada da Ajuda, onde parqueavam as diversas viaturas administrativas da zona de Lisboa.

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Em 2006, após aprovação da Lei Orgânica do Exército, através do DL 61/2006, são extintos os comandos territoriais e de natureza territorial e confirma-se uma Estrutura de Base em que o Regimento é a unidade de referência, enquanto componente fixa do sistema de forças nacional. Assim, na sequência dos Despachos nº 12251 e 12255, de 24 de Maio de 2006, os Despachos nº 131/CEME/2006 e 132/CEME/2006, é extinto o BST e criado o Regimento de Transportes (RTransp), respectivamente.

REGIMENTO DE TRANSPORTES (2006)

O RTransp permaneceu nas instalações do extinto BST, na Encarnação, como Unidade da Estrutura Base do Exército, sob o comando da Direcção de Material e Transportes (DMT), Órgão do Comando da Logística (Cmd Log).

O RTransp possui na sua orgânica, uma Companhia de Transportes como componente das Forças de Apoio Geral do Exército.

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O Regimento de Transportes é o herdeiro dos símbolos e tradições das Unidades de Transportes que o antecederam e comemora o seu dia festivo em 16 de Dezembro, data da Portaria, que no longínquo ano de 1915 o então Ministro da Guerra, General Norton de Matos, criou a Comissão de Automobilismo Militar do Exército e tem como padroeiro “São Cristóvão”, santo padroeiro dos viajantes e motoristas.

O Estandarte Nacional do Regimento de Transportes ostenta a Medalha de Ouro de Serviços Distintos, com que foi agraciado o Batalhão do Serviço de Transportes por Portaria de S. Ex.ª o Ministro de Estado e da Defesa Nacional em 28 de Outubro de 2002.

A disponibilidade para responder com oportunidade e a segurança na utilização dos meios empenhados, características basilares que servem de suporte à actuação dos militares do Regimento de Transportes, constam na sua divisa “Prontidão e Prudência”.

8 pensamentos sobre “Batalhão do Serviço de Transportes

  1. Se fas favor mande o nome conpleto dos militares do3turno de1989do plutao ode andava mario marques farinha pra realizar um almonco do noso plutao brigado pode ligar 962691951

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    • QUIM TREM AUTO ORGANIZAVA O TRANSPORTE DE FIM SEMSNS PARA A CIDADE DO PORTO ANO 1972 A JANEIRO DE 1974 CONHECIDO POR QUIM DO TREM AUTO QUE FOI C0NDUTOR DO GENERAL ANSELMO GUERRA CORREIA,A TOSDOS OS MEUS CAMARADAS UM FORTE ABRAÇO DO QUIM DAS CAMIONATAS FIM DE SEMANA PARA A CIDADE DO PORTO. AUTOCARROS DA AGENCIA DE VIAGEM TERRA NOVA A TODOS UM FORTE ABRAÇO MEU CONTACTO 919220606 CIDADE DO PORTO.

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  2. Olá camaradas procuro informações sobre o meu plutao pois gostaria de reencontrar esses camaradas o meu Plutao era o 3T b 1996 E a nossa 2 Sargento era Susana Santos Alferes infelizmente não me recordo do nome dele pois esteve bastante tempo ausente na instrução. Será possível ajudarem me?
    Gratos pela atenção
    Rui Ribeiro

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  3. SOLDADO CONDUTOR Nº 19416/1970 FIZ RECRUTA NO CICA EM ELVAS 03/01/1971 A 03/03/71 TANSFERIDO PARA FIGUEIRA FOZ ESPECIALIDADE CONDUTOR DURANTE 3 MESES FUI DESTACADO PARA O TREM AUTO AV BERNA LISBOA FUI CONDUTOR DOS 3 REBOQUES QUE EXISTIAM FUI DESTACADO PARA O CAMPO GRANDE CONDUZI ENTRE OUTRAS VIATURAS OS AUTACARROS FIZ UM DE PRAIA DAS FAMILIAS DOS OFICIAS DA ZONA DOS OLIVAIS PARA OEIRAS DURANTE O MAES DE AGOSTO DE 1972 FUI DESTACADO PARA A GARAGEM MILITAR EM TOMAS RIBEIRO ONDE FUI CONDUTOR DE 2 BRIGADEIROS UMA DESLOCAÇAO A SETUBAL PARA INSPEÇAU SEVOÇOS AUXILIARES DE RECRUTAS,DESLOCAÇAO A ESTREMOS PARA AVRIGUAR UMA MORTE DE UM RECRUTA,FUI POR FIM CONDUTOR DO GENERAL ANSELMO GUERRA CORREIA DURANTE UM MES DE JUNHO DE 1974 EM SANTAREM ACABEI O MEU SERVIÇO MILITAR EM 03/01/1974.
    ERA CONHECIDO NO TREM AUTO PELO QUIM DO TREM AUTO FAZIA O TRANSPORTE DOS COLEGAS QUE VINHAM DE FIM DE SEMANE PARA A CIDADE DO PORTO.

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  4. Fui clarim no ano de 2000, no campo grande, gostava de saber do cabo ferrão, na altura era cabo Chico, se alguém conhecer que dê notícias 👍, o gaitinhas 👍😁

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