A Página e o Autor

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Sobre a Página:

Esta Página pretende sobretudo, dar a conhecer a diversidade e a beleza dos Brasões e Escudos de Armas  do Exército Português do século XX e XXI, acompanhados de  pequenos textos com alguns factos históricos sobre as Unidades Militares Portuguesas, muitas delas (infelizmente) já extintas, homenageando desta forma todos os militares do Exército, que com dedicação, têm servido as suas fileiras ao longo dos anos.

Esta página deriva de uma paixão antiga pela Heráldica Militar e pretende reunir informação, fotografias, história e estórias de quem como eu serviu um dia o Exército Português. Homenagem seja feita a todos aqueles que passaram pelo Gabinete de Heráldica do Exército e que deram o seu precioso contributo.

Pretendo com este trabalho criar uma base de dados “online” reparando assim uma quase inexistência de dados e informações, quer heráldicos, quer históricos e que possa ficar acessível a todos.
Este projecto é fruto de uma paixão e dedicação ao tema, não pretende dar lições de história, mas sim partilhar informação a quem (como eu) possa gostar e interessar-se  pelo tema.

Este é um trabalho é meramente pessoal, e não oficial, mas nunca teria sido possível, sem a preciosa contribuição, paciência e amizade que me tem dedicado o Tenente Coronel José Manuel Pedroso da Silva Chefe do Gabinete de Heráldica (1993-2010) camarada que como eu pertenceu ao Batalhão do Serviço de Material (BSM) e na Escola Prática do Serviço de Material (EPSM), que criou para o Exército um vasto e riquíssimo Armorial.

Agradeço e conto com a vossa ajuda na elaboração dos artigos e na partilha da página que pretende sobretudo manter vivas as tradições das Unidades Militares do Exército Português, partilhando assim com as futuras gerações a riqueza e a grandeza da nossa história e do nosso Exército.

Sobre Mim:

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Nuno Alexandre Chaves, Ex-Militar ao serviço do Exército Português no Regimento de Infantaria de Beja (RI 3) – Extinto em 2015, e  posteriormente na Escola Prática do Serviço de Material (EPSM) – Extinta em 2006
A minha curiosidade sobre este assunto, despertou nessa altura, ao tomar consciência  da diversidade e da beleza dos Escudos de Armas que os militares orgulhosamente ostentavam ao peito.

Enquanto militar, requisitei vezes sem conta o “Armorial do Exército Português”  da biblioteca da minha unidade e comecei a desenvolver uma paixão pelo trabalho levado a cabo pelos verdadeiros artistas que com muito trabalho foram criando verdadeiras maravilhas, nem sempre reconhecidas como deveriam ser.
em 1995 comecei também a coleccionar Escudos de Armas do Exército, um passatempo e uma paixão, que se mantém até aos dias de hoje.

Além de Coleccionador, desenvolvo projectos nas áreas da Literatura, da Fotografia e também projectos de Web-Design e mantenho o Blogue:  Página a Página / O Outro Lado da Página

.Contacto:

Poderão enviar as vossas fotografias ou Histórias para o seguinte endereço:

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unidadesdoexercitoportugues@gmail.com

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Poderão neste espaço, deixar o vosso comentário, ou se preferirem directamente nos artigos publicados (Unidades Militares) Conto com as vossas sugestões e correcções.

12 pensamentos sobre “A Página e o Autor

    • Olá Nelson Rodrigues, obrigado pela visita, parece que fomos ambos militares da saudosa EPSM e infelizmente já extinta, mas onde passei com certeza alguns dos melhores anos da minha vida… visto a esta distância.
      Estarei por cá, sempre ás ordens.
      Um abraço.
      NC

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  1. Boa noite Sr. Nuno Chaves
    Durante uma pesquisa de elementos da História Militar relativa ao século XIX, com a finalidade genealógica acerca de antepassados meus, abri pela primeira vez, e por mera casualidade, a sua página.
    Curiosamente, na exploração do seu interessante site, encontrei uma menção às pouco conhecidas Umidades Militares intervenientes na Guerra do Ultramar, 13 actuaram em Angola e apenas uma na Guiné.
    Além disso, despertou-me a atenção a sua colecção de crachás e de insígnias militares.
    De entre estas, sem que disso estranhe, não aparece uma única correspondente a qualquer daquelas referidas unidades, ou pelo menos a respeitante à Unidade nuclear das mesmas, o Centro Cinotécnico Militar, que operava sob a Direcção e Chefia de dois briosos Oficiais Médicos Veterinários, respectivamente, Capitão Dr. Relvas Pires e Tenente Dr. Baginha, e estava instalado no CMEFED na Tapada de Mafra.
    Notei também a ausência da insígnia do Primeiro Congresso dos Combatentes do Ultramar, efectuado no Porto nos dias 1, 2 e 3 de Junho de 1973.
    Esta minha intervenção aqui, é espontânea e tem somente o solidário intuito de poder contribuir com um modesto historial, inédito pelos factos vividos, mas nunca relatados ou divulgados, por quem Comandou a Primeira Secção de Cães de Guerra do Exército, primeira a ser mobilizada para Angola e a ser a primeira do Exército a entrar no terreno de guerra em operações convencionais, no período de 1964 a 1967. Antes, só e exclusivamente em operações aerotransportadas foram os “paras” a fazê-lo.
    Obviamente, essa contribuição tem uma pequena envolvente solidária de disponibilizar algumas fotos.
    Aguardo sob reserva, o seu contacto
    Melhores cumprimentos.
    F.W.F. .

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    • Bom dia Sr. Fernando Guimarães, muito lhe agradeço e me honra a sua visita e o seu comentário, deixo aqui a resposta ao mesmo, visto não ter ficado com a indicação do seu email.
      Esta página, tal como deve ter lido na introdução, destina-se sobretudo a tentar manter vivos alguns dados, sobre Unidades Militares Portuguesas do Século XX e algumas já do novo século.
      Pretende sobretudo iluminar um pouco a heráldica Militar do Exército (que a maioria conhece através dos pequenos Escudos de Peito) mas ao mesmo tempo, não sabem de onde vieram, quem os congeminou, quem os iluminou, ou porque foram assim desenhados.
      Os restantes artigos são um mero acréscimo de informação, que com alguma dificuldade, vou tentando realizar.
      Sou com certeza de uma geração mais nova, e existem muitas coisas que tenho aprendido com este trabalho, existem muitas que desconheço e outras tantas que ouvi apenas falar vagamente.
      O tempo é outro dos factores que me impede que este projecto, avance mais rapidamente (mas devagar se vai ao longe)
      Penso que neste género de trabalho, é preciso calma e sobretudo uma “quase certeza” do que se está a falar, coisas que não tenho e que vou tentando através de conversas e muita pesquisa levar a bom porto.
      Julgo que se refere à Guiné no Post “Fábricas de Soldados” da Autoria do Camarada José Martins, um artigo que será dividido em 4 partes e que portanto terá ainda mais referências sobre as unidades que mobilizaram, pelotões, companhias e batalhões, para os diversos cenários de guerra.
      Quanto à questão que levanta em relação aos escudos de Peito (Crachás), de facto não constam as imagens dos intervenientes na guerra. (por enquanto)
      Sou coleccionador à cerca de 20 anos e colecciono exclusivamente os do Exército. mas tento seguir esta colecção assente naquilo que foi produzido pelo Gabinete de Heráldica do Exército.
      Existem milhares de Escudos que foram efectivamente usados no Ultramar, mas que heraldicamente falando (claro está) têm pouco valor.
      E são tantos que quase impossível falar de todos e sobretudo é quase impossível saber a sua origem e os seus autores.
      Não sou nenhum especialista em heráldica, muito longe disso, sou apenas um curioso, que tem privilégio de poder conhecer pessoalmente e de considerar um amigo, de algumas pessoas, que com o seu talento foram produzindo trabalhos de grande valor, que todos nós conhecemos, mas que muitas vezes são relegados para 2º plano.
      Senhor Fernando, muito me honraria que pudesse contribuir para a criação deste trabalho. Pode contactar-me através de email ou através da Página do Facebook deste site. As imagens sem dúvida que valem mais do que mil palavras e são muito valiosas (cada vez mais)
      Ficarei a aguardar o seu contacto.
      Um abraço de agradecimento e amizade.
      Nuno Chaves

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      • Sr. Nuno Chaves.
        Apreciei os esclarecimentos que fez o favor de enunciar na resposta que deu à minha intervenção, o que agradeço.
        Deixo aqui os meus votos de que continue com o entusiasmo e êxito que a sua coleção merece.
        Melhores cumprimentos.
        F.W.F

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  2. GOSTAVA DE SABER ONDE ESTÃO OS GUIÕES DAS COMPANHIAS QUE FIZERAM A GUERRA DO ULTRAMAR?AS UNIDADES MOBILIZADORAS DESAPARECERAM.PORQUE NÃO AS JUNTAM TODAS E LHE DÃO UM LUGAR CONDIGNO

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  3. Bom dia Sr. Nuno Chaves, sendo eu um ex-miliciano do 1º CSM de 1967 na saudosa EPC em Santarém e porque, depois da recruta por lá fiquei para tirar a especialidade de PM, fez com que, como era normal nessa época, nessa especialidade cumprisse uma comissão no Ultramar. Calhou-me Timor enquadrado na CPM 2394 comandada pelo Cap Cav António Martins Barrento que mais tarde e fruto de uma carreira brilhante chegou a CEME. Serve esta introdução para explicar que, para mim naturalmente, fiquei com dois “bichinhos” no corpo. Um, é a marca indelével que em mim deixou esse território dos nossos antípodas de Timor, e o outro, a convivência entre camaradas da mesma arma/especialidade, a amizade e a franca camaradagem que em todos nós o tempo foi consolidando. A forma que tenho tido para matar saudades de Timor, tem sido a troca de informações e o acesso a tudo a que Timor diga respeito e reciprocamente partilhá-los com os camaradas que por lá estiveram e que tal como eu vieram “marcados”. Já quanto ao convívio e à camaradagem que era e continua a ser apanágio dos velhos militares de Lanceiros e mais precisamente do RL2, para o continuar a usufruir e também no fundo, de matar saudades dos tempos em que eramos jovens e nada parecia impossível, que me filiei na Associação de Lanceiro. É nela que tenho encontrado forma de manter vivo esse espírito e é precisamente por isso que, com a informação de que disponho, informo o camarada Nuno Chaves que ao símbolo do Regimento de Lanceiros 2, foi, desde 28 de Janeiro de 2009, concedido o título de Membro da Ordem de Avis, ostentando desde essa data, em fundo, a respectiva cruz de Avis. Devo ainda e porque como toda a minha infância foi passada em Beja, estar atento o mais possível às “coisas” que a essa terra dizem respeito e assim referir que o RI3 já não existe e o que está instalado agora em Beja é o RI1 que anteriormente estava em Tavira. Por abono à verdade dos factos, sugiro que proceda às alterações que atrás refiro e creia-me daqui para frente, seu assíduo seguidor. Para terminar, agradeço o seu empenho e divulgação da “coisa militar” e faço votos para que sempre perfilhe esses saudáveis ideais.

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    • Boa tarde caro Ângelo Valério Freire. Muito me honra o seu comentário e visita.
      As respectivas alterações ás duas Unidades Militares que menciona, serão actualizadas em breve. Infelizmente o tempo que posso dispensar a esta actividade que tanto gosto não é muito.
      Gostaria de o convidar para acompanhar esta Página no facebook, onde ambas as informações que me transmitiu foram actualizadas já há algum tempo.
      Caso queira contribuir com a sua experiência, histórias e fotografias da sua passagem por Timor, terei muito gosto em partilhá-las por aqui, são uma mais valia. São História!
      A referida Página nesta rede social interage mais rapidamente com quem me vai seguindo por aqui.
      Aqui fica o Link:
      https://www.facebook.com/Unidades-do-Ex%C3%A9rcito-Portugu%C3%AAs-508106539247384/?ref=hl

      conto com a sua visita e ajuda neste projecto que já tem 3 anos e que está longe de terminar.
      Aproveito para lhe desejar a si e aos seus, um bom Natal e Novo Ano que seja de paz.
      Até Breve.
      Nuno Chaves

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  4. Olá,
    Sou Jorge Dias e estive no Batalhão de Serviço de Material em 1984. Na altura o comandante de pelotão era o alferes Jacinto, de quem gostava de saber notícias. Foi um comandante que me marcou e me influenciou muito no meu percurso de vida e ainda hoje o cito em formações que dou.
    Obrigado pela atenção

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