Escola Prática de Cavalaria

EPC

ARMORIAL: JOSÉ DE CAMPOS E SOUSA
ILUMINURA: XXX
Aprovação: “Portaria” 3 de Fevereiro de 1972
Publicação das Armas: Ordem do Exército nº 02/1972 (1ª Série) –  pp. 50-51
ARMAS:
Escudo: de vermelho : Com duas espadas antigas de oiro passadas em aspa, encimadas por um livro de oiro, acompanhadas à dextra e à sinistra por duas moletas de oiro, raios do mesmo e em ponta por um elefante armado de oiro, encilhado de vermelho.
Elmo militar de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra
Correia de vermelho perfilada de oiro.
Paquife e virol de vermelho e de oiro.
Timbre: Um cavalo brincão espantado de vermelho, animado de prata.
Condecoração: Circundado o escudo o Colar de Membro Honorário da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor Lealdade e Mérito.

Divisa: Sotoposto ao escudo, em letras negras, maiúsculas, de estilo elzevir:
“MENS AGITAT MOLEM”.
Grito de Guerra: Num listel branco, ondulado, sobreposto ao timbre, em letras negras, maiúsculas, de estilo elzevir:
“AO GALOPE…À CARGA!”.

SIMBOLOGIA:
ESPADAS – Antigas simbolizam a Cavalaria.
LIVRO – Aberto simboliza o carácter didáctico da Escola
MOLETAS – Simbolizam as rosetas das esporas dos cavaleiros, indispensáveis à arte de bem cavalgar.
ELEFANTE – Armado simboliza as características essenciais de Cavalaria: potência de posição e de deslocamento.
CAVALO – Simboliza o hipismo
A divisa e o grito de guerra são os tradicionais da arma de cavalaria. A divisa”MENS AGITAT MOLEM” (o espírito comanda a massa). O seu grito de guerra é tradicional da Arma de Cavalaria: Ao Galope, Ao Galope, Ao Galope! À Carga!
SIGNIFICADO DOS ESMALTES:
OIRO – Fé e Nobreza
PRATA – Riqueza e Eloquência
VERMELHO – Ardor bélico e Força

ESCOLA PRÁTICA DE CAVALARIA
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A Escola Prática de Cavalaria (EPC), foi criada em 1890 em Vila Viçosa.

Foi transferida em 1902 para Torres Novas

Em 1911, passou a designar-se Escola de Equitação

Em 1925, mudou de designação para Escola de Aplicação de Cavalaria e em 1926, volta a designar-se por Escola Prática de Cavalaria.

Em 1955 é transferida para Santarém para as antigas instalações, ocupadas pelo Regimento de Artilharia 6 e pelo regimento de Cavalaria 4. A transferência ficou concluída a 15 de Março de 1957.

Em 2006 a EPC, é transferida para Abrantes, ocupando as instalações do extinto Regimento de Infantaria 2

Em 2013 é desactivada, com efeitos imediatos desde 1 de Outubro do mesmo ano por Despacho de S.Exa o Ministro da Defesa Nacional, de 03 de Julho de 2013

epc
Escola Prática de Cavalaria Vila Viçosa
( 1890-1902)
Convento de Santo Agostinho
Escola Prática de Cavalaria - TorresNovas  ( 1902-1955) Fotografia: Postal de autor desconhecido
Escola Prática de Cavalaria – TorresNovas
( 1902-1955)
Fotografia: Postal de autor desconhecido
Escola Prática de Cavalaria - Santarém (1955-2006)
Escola Prática de Cavalaria – Santarém (1955-2006)
Escola Prática de Cavalaria - Abrantes (1955-2006)
Escola Prática de Cavalaria – Abrantes
(2006-2014)
A EPC é herdeira das tradições militares das seguintes Unidades:
– Depósito Geral de Cavalaria criado em 1834 em Lisboa e extinto em 1869 em Torres Novas
– Ramo de cavalaria da Escola Prática de Infantaria e cavalaria, criado em 1887 e extinto em 1890 em Mafra
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A EPC é fiel depositária das tradições militares dos regimentos de cavalaria fiéis ao Rei D. Miguel I e extintos em 1834 pela convenção de Évora-Monte:
– Regimento de Cavalaria nº 6 (RC 6) com origem no regimento de Cavalaria de Chaves – 1829 em Chaves e extinto em 1834
– Regimento de Cavalaria nº 12 (RC 12) criado em 1834 em Bragança e extinto no mesmo ano.
– Regimento de Cavalaria  nº 9 (RC 9) criado em 1834 Miranda do Corvo e extinto em 1834
– Regimento de Cavalaria nº 10 (RC 10) criado em 1833 em Salvaterra e extinto em 1834
– Regimento de Cavalaria nº 11 (RC 11) criado em 1834 em Almeida e extinto em 1834
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É ainda fiel depositária das tradições militares das seguintes unidades:
– Regimento de Cavalaria nº 5 (RC 5) com origem no RC 8 1837 em Almeida e extinto em 1967 em Aveiro
– Escola Normal para o Ensino de Ordenança de Cavalaria, criada em 1841 em Évora e extinta em 1841
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A EPC durante a Guerra do ultramar (1961-1974), mobilizou para Angola uma Companhia de Cavalaria.
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Das Unidades antecessoras com ligação a esta Escola, destacaram-se:
– A Escola de Equitação, que durante a 1ª Guerra Mundial mobilizou um destacamento para França
– O RC 5, que desde 1954 até 1960, mobilizou para o Estado da Índia um Esquadrão de Reconhecimento.
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CONDECORAÇÕES:
A EPC possui por direito próprio as seguintes condecorações:
– Membro Honorário da ordem Militar da Torre e espada, do Valor, Lealdade e Mérito, concedida em 1985
– Membro Honorário da Ordem Militar de Cristo, concedida em 1966
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Fotografia de: Alfredo Cunha http://olhares.sapo.pt/alfredocunha/
Fotografia de: Alfredo Cunha
http://olhares.sapo.pt/alfredocunha/
O nome de Salgueiro Maia, ficará para sempre ligado à Escola Prática de Cavalaria.
Coube à EPC na madrugada do dia 25 de Abril de 1974, marchar sobre Lisboa e ocupar o Terreiro do Paço e, posteriormente, cercar o Quartel do Carmo para obrigar o Chefe do Governo a render-se. Composta por 2 esquadrões, um de atiradores auto-transportados e outra de auto-metralhadoras, esta força era comandada pelo então Capitão Salgueiro Maia.
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ANTECEDENTES:
(Via Exército)
Mouzinho de Albuquerque Fotografia oferecida a Henrique Paiva Couceiro
Mouzinho de Albuquerque
Fotografia oferecida a Henrique Paiva Couceiro

Sediada inicialmente em Vila Viçosa, a EPC vive nos seus primeiros anos um período simultaneamente agitado e complexo. Agitado, porque corresponde à participação da Cavalaria em vitórias militares decisivas para o estabelecimento da soberania portuguesa em África, nomeadamente em Moçambique com a actuação de Joaquim Mouzinho de Albuquerque.

Complexo, porque quer a nível Nacional quer a nível Internacional a conjuntura política, económica e cultural das últimas décadas da Monarquia foi extremamente perturbada. Quanto à EPC, depois de um período de 12 anos de instalação é deslocada em 30 de Janeiro de 1902 para Torres Novas. Aproximava-se assim dos grandes centros de decisão e dos eixos mais importantes, daí o seu papel também passar a ser mais relevante. A nova situação criada pelo 5 de Outubro de 1910 veio trazer, além da substituição de chefias, novas reformas ao Exército e à EPC, em particular. Em 24 de Dezembro de 1911 a Escola muda de nome para Escola de Equitação, com a natural restrição de funções que tal mudança deixa supor. A designação da Escola, como Escola de Equitação, não correspondia à verdadeira função da Unidade que formava em Torres Novas os cavaleiros da arma. A realidade impõe-se e a Escola passa a chamar-se Escola de Aplicação de Cavalaria. Na sequência do golpe militar de 28 de Maio de 1926, a ainda Escola de Aplicação de Cavalaria é sujeita a novas reformas, volta então ainda em Torres Novas a designar-se por Escola Prática de Cavalaria. Assim, como grande novidade, surge a ideia da criação de um Centro de Instrução de Auto-Metralhadoras que, no entanto, do material necessário. Apesar de Portugal ter adquirido os seus primeiros meios blindados em França (1926) e Inglaterra (1928), não foram atribuídos à Escola. Para se manter actualizada do ponto de vista técnico e táctico, da simulação de situações e de meios, com auxiliares desta situação, a responsabilidade pela instrução prática da Arma levava a que, a iniciativa dos seus militares, fizesse da Escola de Torres Novas um núcleo activo e actual. A cavalaria continuava voltada para o emprego do cavalo, mas a 2ª Guerra Mundial iria demonstrar definitivamente que a velocidade, potência e segurança que caracterizavam as Unidades de cavalaria estavam dependentes de meios mecanizados e blindados.

otografia: José Carreira, 1º Sargento da Escola Prática de Cavalaria de Torres Novas espólio de seu neto: http://recuemos.blogspot.pt/2006/09/escola-prtica-de-cavalaria.html
otografia: José Carreira, 1º Sargento da Escola Prática de Cavalaria de Torres Novas
espólio de seu neto:
http://recuemos.blogspot.pt/2006/09/escola-prtica-de-cavalaria.html

O ano de 1943 foi aquele em que, já presentes os ensinamentos fornecidos pelo conflito mundial e feita a opção Portuguesa a favor dos Aliados, a EPC recebeu o seu primeiro material mecanizado. Equipam-se então pelotões com motos, viaturas “Bren”, camiões, canhões anti-carro e metralhadoras anti-aéreas. Com a constituição no ano seguinte de um esquadrão blindado com base em auto – metralhadoras “Humber”, a EPC passa a ocupar instalações no Entroncamento. O fornecimento destes materiais obrigou alterar significativamente as instalações e dependências de Torres Novas, bem como a preparação técnica e táctica dos quadros da Arma. Com a vinda em 1952 para Portugal de carros de combate M47, passou a EPC a ter o papel, não de apenas receber estes carros, mas também de dirigir a instrução no recém criado Centro de Instrução de Blindados, após a sua transferência do Regimento de Cavalaria 7, em Lisboa, para Santa Margarida. A 2ª Guerra Mundial e o pós-guerra alteraram significativamente o enquadramento diplomático e os compromissos militares Portugueses.

1971 - Pelotão de Instrução Fotografia: Amílcar Monge da Silva, ex- Alferes Mil.º de Cavalaria Timor 1971/1973: ECav6, CCac11 e ECav5 http://ultramar.terraweb.biz/index.htm
1971 – Pelotão de Instrução
Fotografia: Amílcar Monge da Silva, ex- Alferes Mil.º de Cavalaria
Timor 1971/1973: ECav6, CCac11 e ECav5
http://ultramar.terraweb.biz/index.htm
EPC - 1971 - Carro de Combate M47 Fotografia: Amílcar Monge da Silva, ex- Alferes Mil.º de Cavalaria Timor 1971/1973: ECav6, CCac11 e ECav5 http://ultramar.terraweb.biz/index.htm
EPC – 1971 – Carro de Combate M47
Fotografia: Amílcar Monge da Silva, ex- Alferes Mil.º de Cavalaria
Timor 1971/1973: ECav6, CCac11 e ECav5
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1971 - Auto Metralhadora Humber Fotografia: Amílcar Monge da Silva, ex- Alferes Mil.º de Cavalaria Timor 1971/1973: ECav6, CCac11 e ECav5 http://ultramar.terraweb.biz/index.htm
1971 – Auto Metralhadora Humber
Fotografia: Amílcar Monge da Silva, ex- Alferes Mil.º de Cavalaria
Timor 1971/1973: ECav6, CCac11 e ECav5
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1971 - Engenho de Transporte de Tropas, ETT Panhard Fotografia: Amílcar Monge da Silva, ex- Alferes Mil.º de Cavalaria Timor 1971/1973: ECav6, CCac11 e ECav5 http://ultramar.terraweb.biz/index.htm
1971 – Engenho de Transporte de Tropas, ETT Panhard
Fotografia: Amílcar Monge da Silva, ex- Alferes Mil.º de Cavalaria
Timor 1971/1973: ECav6, CCac11 e ECav5
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Parada Chaimite EPC
Parada Chaimite
EPC

Criada a OTAN, Portugal passa a integrar um bloco estratégico que lhe impõe uma determinada operacionalidade a nível militar. É criada a Divisão Nun´Álvares e, posteriormente, a 1ª Brigada Mista Independente. A transferência da EPC de Torres Novas para Santarém inicia-se em 01JAN1955 com a deslocação de um Destacamento, este mesmo destinou-se não só a manter segurança, como a preparar as instalações para a transferência que ficou concluída em 15MAR1957, ocupando assim as antigas instalações do Regimento de Cavalaria 4 e as do Regimento de Artilharia 6, vem marcar um ponto alto na transferência da instrução da cavalaria Portuguesa.

1971 - Desfile no Dia da Cavalaria Fotografia: Amílcar Monge da Silva, ex- Alferes Mil.º de Cavalaria Timor 1971/1973: ECav6, CCac11 e ECav5 http://ultramar.terraweb.biz/index.htm
1971 – Desfile no Dia da Cavalaria
Fotografia: Amílcar Monge da Silva, ex- Alferes Mil.º de Cavalaria
Timor 1971/1973: ECav6, CCac11 e ECav5
http://ultramar.terraweb.biz/index.htm

As características da EPC entre 1961 e 1974 vão ser afectadas pelas novas necessidades que a guerra em África criou. A organização de forças para actuação em Angola, Guiné, e Moçambique foi condicionada pelas disponibilidades financeiras e de política internacional, de que resultou dificuldade na aquisição de meios no estrangeiro, donde ter havido uma preponderância do factor humano. O esforço desenvolvido pela Escola foi então o de fornecer grandes contingentes aos Regimentos de Cavalaria de todo o país. Este é o período durante o qual maior número de jovens passa pela Escola de Cavalaria. O arrastar da guerra, com o esforço social que acarretava, e a agudização das tensões sociais e políticas portuguesas levou, no início da década de 70, a que sectores das Forças Armadas manifestassem a sua preocupação por tal situação.

Fotografia: http://macores.forumativo.com/t140-25-de-abril-chaimit
Fotografia:
http://macores.forumativo.com/t140-25-de-abril-chaimit

Era convicção desses sectores que seria necessário pôr fim ao esforço da guerra, instaurar uma democracia e reabilitar o prestígio internacional. Nesse processo a EPC teve um papel relevante. Pela sua força em meios blindados coube à EPC na madrugada do dia 25 de Abril de 1974, marchar sobre Lisboa e ocupar o Terreiro do Paço e, posteriormente, cercar o Quartel do Carmo para obrigar o Chefe do Governo a render-se. Composta por 2 esquadrões, um de atiradores auto-transportados e outra de auto-metralhadoras, esta força era comandada pelo então Capitão Salgueiro Maia. Desde essa data a missão da Cavalaria tem sido a de recuperar o seu papel específico no contexto das Forças Armadas. Com excepção das VBL “Chaimite” introduzidas em 1967, todo o material blindado foi renovado: 1977 – Chegaram os primeiros carros de combate M48A5; 1979 – Chegaram as viaturas blindadas “Ferret”. Já na década de 80, chegaram VBTP M113, as M106 e as Auto-Metralhadoras ligeiras “Saladine”. A colaboração entre a EPC e o Regimento de Cavalaria de Santa Margarida permitiu que, mesmo sem esse material, a EPC realizasse a instrução dos quadros necessários à Cavalaria portuguesa. Em 1990 a EPC recebeu duas AM V-150 “Cadillac Gage”, substituindo as AM “Saladine” existentes no Esquadrão de Reconhecimento. Em 1991 foram substituídas as VBRec “Ferret” pelas VBRec M11 “Panhard”, também existentes no ERec. Em 2006 a EPC é deslocada de Santarém para Abrantes e em 2007 recebe novo equipamento nomeadamente as VBR PANDUR que vieram substituir as VBL “Chaimite”.

EPC

EPC | Santarém
EPC | Santarém
Juramento de Bandeira - 2008 Abrantes Fotografia cedida por: Henrique Francisco
Juramento de Bandeira – 2008 Abrantes
Fotografia cedida por: Henrique Francisco
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ABANDONADOS: SIC (Maio 2015)

No 41º aniversário da Revolução, o Abandonados visitou o local de onde saiu o 25 de abril.
A Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, foi um antigo quartel do exército e berço do dia da liberdade em Portugal . Está abandonada desde 2006.

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24 pensamentos sobre “Escola Prática de Cavalaria

    • Boa Noite João Silva, creio que o melhor conselho que lhe poderei dar é de se dirigir directamente aos arquivos Gerais do Exército, ou então tentar entrar em contacto com a Direcção de Recursos Humanos do Exército.
      Obrigado um abraço.

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  1. E.P.C em Santarém marcou a vida muitos militares, gostaria de contactar ex militares do esquadrão de carros de combate de 1966 a 1968 o que devo fazer. contacto A. Vedros ex 1º cabo 1670/65 telm. 967850033.

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  2. Foi em 4 de Janeiro de 1979 que entrei pela primeira vez para o Regimento de Cavalaria de Santa Margarida (recruta) e desde então não mais abdquei da condição militar e da arma de cavalaria. Nunca mais lá passei, mas tenho muitas saudades daquele quartel, que rivalizava com o Regimento de Comandos. Gostava de reencontrar amigos dese tempo, mas tenho plena consciencia dessas dificuldades.
    Goastava imenso de saber o que escrevi no livro que estava no inicio da Pista dos Comandos, em que me era pedido para deixar uma mensagem à familia caso morresse.

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    • De Barcelos, entrei no RCSM nesse mesmo dia, mês e ano. Desde então muito coisa se alterou. O próprio RCSM já não existe com esta designação, assim o creio. A recruta, sob o comando do aspirante Morais, foi particularmente penosa. Não guardo boas recordações desse tempo. Nunca mais voltei a Santa Margarida, nem tenciono fazê-lo. Ao longo destes 38 anos já passados não me encontrei com nenhum dos camaradas de então. Se a memória não me trai, no meu pelotão havia um Brandão. Um abraço para ti. Fernando Cunha

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    • Nessa altura, também estive lá, era o capitão Almeida o comandante do 1º Esquadrão de instrução. Eu comandava o 2º pelotão de instrução desse Esquadrão. Lembro-me bem da pista de comandos e de termos ido fazer, já no fim da recruta, o slide dos regimento de comandos, Calámos os comandos que nos tinham lá ido gozar e adoptámos espontaneamente um grito de guerra: “é para a desgraça”. No final o comandante dos comandos virou-se para o capitão Almeida e, em jeito de cumprimento, disse-lhe: “se quiseres troco os meus homens pelos teus”. Forte abraço camarada.

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      • Fernando Cunha, Barcelos.
        Pouco ou nada me recordo desse tempo. Sei que entrei no RCSM em 4 de janeiro de 1979, onde permaneci uns longos 16 meses. Salvo erro, pertenci ao 1.º pelotão do 1.º esquadrão, comandado por um capitão com curso de comandos. O comandante de pelotão era o aspirante Morais, conforme disse em comentário anterior. No início de 1980 avistei-o no quartel sustentando os galões de alferes. Terá seguido a carreira militar. Hoje, com cerca de 65 anos, ou até mais, estará já aposentado.

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  3. Viva Camaradas, sou o Marques Nº Mec.18839277 / 63 de Pelotão Esquadrão de Reconhecimento da Escola Pratica Cavalaria Santarém 1º Turno de 1977, também fis a Escola de Cabos, Apos regressar de quase 35 anos na Suiça peço aos camaradas que tenham fotos do nosso Esquadrão ,Escola de Cabos etc. o envio por favor.
    Um abraço a todos com muitas saudades
    O Marques 63/7

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